São Paulo, sexta-feira, 05 de dezembro de 2008 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Conta conjunta
O governo brasileiro conta com a pressão de outros
países da América do Sul para que o Equador reveja a
decisão de dar um calote de US$ 243 mi no BNDES (o
dinheiro foi usado na construção, pela Odebrecht, de
uma hidrelétrica que veio a apresentar falhas sérias). Pindaíba. O Planalto tem informações de que o Equador enfrenta sérias dificuldades financeiras. Muito dependente do fluxo externo de recursos, o país sofre mais do que outros da região com a queda no preço do petróleo. Na avaliação do governo brasileiro, o Equador, ao anunciar o calote no BNDES, buscou uma saída "político-ideológica" para ganhar fôlego. Sem tabu. O pente-fino que a Comissão de Orçamento fará nos investimentos de 2009 incluirá as outrora intocáveis obras do PAC. Tudo que estiver abaixo de 20% de execução será passível de corte. A meta é limar R$ 8 bi. Nem pensar. O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) tenta evitar a criação de agência que cuidaria exclusivamente de regularização fundiária. Alega que não é hora de inventar despesas permanentes de pessoal. A idéia de Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos) demandaria pelo menos 50 novos cargos. Cara a cara. Mangabeira preparou roteiro de 11 páginas com perguntas e respostas sobre sua proposta de regularização fundiária na Amazônia. Quer treinar para entrevistas. S.O.S. Guido Mantega (Fazenda) recebe na terça representantes da economia de Santa Catarina, combalida pelas enchentes. Cicerone, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) diz que a situação exige "respostas, não papéis". Os favoritos. A prestação final das contas dos candidatos a prefeito mostra que o PT injetou mais dinheiro em eleições no ABC paulista, Guarulhos e Osasco do que em capitais onde chegou a ter perspectiva de vitória, como Salvador. No entorno paulistano, o partido investiu R$ 12,5 mi por meio de repasses ocultos, ou seja, feitos por seus diretórios. A campanha de Walter Pinheiro na capital baiana deixou R$ 1 mi em dívidas. Davi e Golias. O eleito em Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), informou ter arrecadado R$ 17,5 mi, sendo R$ 4 mi sacados de seu próprio bolso. O rival Leonardo Quintão (PMDB), que lhe deu um susto ao forçar o segundo turno, obteve R$ 2,7 mi. Lembra? As contas de Lacerda, que passou a campanha negando envolvimento com o mensalão, registram doação de R$ 50 mil do Banco Rural, instituição que esteve no centro do escândalo de 2005. Muito prazer. Dilma Rousseff (Casa Civil) é a convidada especial, hoje, da abertura do seminário do Construindo um Novo Brasil, tendência majoritária do PT, em São Roque (SP). Considerada "independente" dentro da sigla, a presidenciável quer estreitar relações com quem controla a máquina. Visita à Folha. Antonio Carlos Valente, presidente do Grupo Telefonica no Brasil, visitou ontem a Folha, onde foi recebido em almoço. Estava acompanhado de Fernando Freitas, diretor de Relações Institucionais, e de Emanuel Teixeira Neri, diretor de Comunicação Corporativa. com FÁBIO ZANINI e SILVIO NAVARRO Tiroteio "Isso é bom, porque Michel Temer poderá cuidar da eleição na Câmara. Até agora, ele parecia mais ocupado em resolver a do Senado." De CIRO NOGUEIRA (PP-PI), ironizando a situação do deputado peemedebista, seu adversário na disputa pela presidência da Câmara; Temer foi contrariado pelo anúncio de que o PMDB terá candidato ao comando do Senado, o que pode dificultar sua eleição. Contraponto Supremo Machado
Ao encerrar uma aula na noite de anteontem, Gilmar
Mendes foi indagado por alunos sobre o fato de o juiz
Fausto De Sanctis haver sugerido, na sentença em que
condenou Daniel Dantas, que o banqueiro teria um informante no Supremo Tribunal Federal. |
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