São Paulo, quinta-feira, 06 de janeiro de 2005 |
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TODA MÍDIA Nelson de Sá Concurso de beleza
O site da "Economist" não
poupou ironia, sob o título
"Mais generoso do que tu":
Para a coluna de web do "Washington Post", "a internet vem mostrando o seu melhor desde o tsunami". Segundo o texto, a rede levou a "volumes sem precedentes de doação -e bondade- de gente do mundo todo". O "San Jose Mercury News" acrescentou que os blogs em particular estabeleceram, com o episódio, um sentido de "comunidade global". O "New York Times" disse que eles "brilharam", com relatos pungentes algumas vezes postados de celulares diretamente das áreas destruídas. Por fim, o "Wall Street Journal" avaliou que sobretudo os videoblogs, chamados de "vlogs", saltaram para o primeiro plano na rede -em número e em diversidade de vídeos do fenômeno, mas principalmente em audiência. O "NYT" também tratou de expor como os debates na blogosfera seguem tão excêntricos como sempre, com teorias de conspiração etc. Num site, Democratic Underground, um blogueiro afirma que o terremoto foi efeito do bombardeio do Iraque. Afinal, "a Terra é orgânica, ela pode ser ferida". Mas "as mensagens esquisitas dos blogs não são apenas dos cidadãos comuns", sublinhou o jornal. O ex-rei do Camboja, Norodom Sihanouk, descreveu em seu site como foi avisado por um astrólogo de um "cataclismo ultracatastrófico", que só não atingiria seu país se ele realizasse certo ritual -o que ele fez, salvando o Camboja. Não faltou também o caso mais citado do escritor de ficção científica Arthur C. Clarke, que mora em Sri Lanka. Em seu site, ele observou como em 1957, "curiosamente", o primeiro livro que fez sobre o país tratou de uma onda gigante. Estiagem 1 Na estiagem do recesso parlamentar, a cobertura política da Jovem Pan ao Jornal da Record não se cansa de seguir e detalhar cada encontro dos petistas Luiz Eduardo Greenhalgh e Virgílio Guimarães, em campanha pela Câmara, em Brasília. "Até o presidente Lula", como diz o Jornal Nacional, parece não ter outro assunto para tratar, neste janeiro. Estiagem 2 Como se não bastasse a estimulante eleição na Câmara dos Deputados, de uma hora para outra voltou ao ar a novela da convenção do PMDB, que afinal nem chegou a existir. Foi manchete no UOL e no Jornal da Band, entre outros: - Anulada convenção em que o PMDB deixou o governo. O que não dizer que voltou ao governo. Ele nem saiu. Texto Anterior: Cofre público: Lula gastou mais com seu avião que com saneamento Próximo Texto: Lulatur: "Colônia de férias" do Alvorada tem fotoblog Índice |
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