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Para PF, houve uma "sucessão de gerações"
DA REPORTAGEM LOCAL
DA REDAÇÃO
As trocas dos superintendentes em 25 unidades
da federação durante a
gestão de Luiz Fernando
Corrêa na Polícia Federal
aconteceram como uma
"sucessão de gerações",
afirma a assessoria de imprensa da instituição.
De acordo com a PF, as
substituições fazem parte
de uma política adotada
pelo antecessor de Corrêa,
Paulo Lacerda, de trocar
os superintendentes a cada dois anos.
No entanto, a diferença
entre as duas administrações é que na de Lacerda
os superintendentes eram
praticamente os mesmos,
apenas mudavam de Estado. Por exemplo, antes de
assumir a superintendência do Paraná, Delci Carlos
Teixeira teve a mesma
função em Mato Grosso do
Sul, em Mato Grosso e no
Rio de Janeiro.
Na gestão de Corrêa, os
representantes da PF, segundo a assessoria, estão
tendo a oportunidade de
serem promovidos. Dos
atuais 27 superintendentes, só 5 já ocuparam o cargo em outros Estados. O
restante ou era responsável por delegacias ou estava em outros departamentos do órgão.
O maior empecilho para
a renovação, diz a PF, é
que, entre uma gestão e
outra, houve uma lacuna
de novos profissionais, já
que o órgão ficou mais de
dez anos sem realizar concursos para delegados.
Além de contar com a
confiança do diretor da
PF, para assumir uma superintendência o delegado
tem de ser de classe especial, ou seja, ter pelo menos dez anos de carreira
dentro do órgão.
(FBM e AB)
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