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PERFIL
Moderado, eleito foi indicado por duas chapas
DA REDAÇÃO
O próximo presidente da
CNBB, D. Geraldo Majella Agnelo, tem perfil considerado
moderado. Ele foi indicado para a presidência da confederação pelas duas chapas apresentadas aos bispos, a "conservadora" e a "progressista".
Os termos são apontados como imprecisos pelos próprios
bispos, mas, em linhas gerais, o
setor "conservador" congrega
defensores de um menor envolvimento da igreja com temas estritamente políticos, e o "progressista", influenciado
pela Teologia da Libertação, é
mais ligado a grupos como o
MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
Nascido em Juiz de Fora
(MG) em 19 de outubro de
1933, d. Geraldo foi ordenado
sacerdote em 1957, em São
Paulo. De 1982 a 1991 foi arcebispo de Londrina (PR) e em
1983 foi um dos fundadores da
Pastoral da Criança, juntamente com Zilda Arns, atualmente
coordenadora da entidade.
D. Geraldo assumiu cargos
no Conselho Episcopal Latino-Americano até ser nomeado vice-presidente do organismo
pelo papa João Paulo 2º em
maio de 1999. Pouco antes, em
janeiro daquele ano, ele se tornou arcebispo de Salvador e
primaz do Brasil.
Em janeiro de 2001, o papa
nomeou D. Geraldo cardeal,
um dos oito do país.
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