São Paulo, terça-feira, 06 de maio de 2008

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INFRA-ESTRUTURA

Veto a pagamentos não muda a programação, diz ministro

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) negou ontem que a programação de investimentos federais vá ser prejudicada pela decisão da Comissão de Orçamento do Congresso de impedir liberações de verbas para 54 obras em que o TCU (Tribunal de Contas da União) considera haver indícios de irregularidades graves.
Conforme a Folha revelou ontem, a decisão, tomada em abril, foi baseada em relatórios de auditorias realizadas no ano passado pelo TCU em um universo de 235 obras públicas, algumas incluídas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
"É um volume muito pequeno", avaliou o ministro. Segundo sua argumentação, só o PAC engloba 2.014 ações de governo. "Se houver de fato irregularidades, nós vamos corrigir para continuar as obras."
Em setembro de 2007, um relatório aprovado pelo plenário do TCU sugeriu a paralisação de 77 investimentos, quase um terço do total examinado pelos analistas do órgão. Desde então, os problemas foram dados como resolvidos em 23 obras.


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