São Paulo, sexta-feira, 06 de junho de 2008

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br

O Brasil é resistente

O "Valor" deu manchete para as commodities que caíram no mundo e derrubaram a Bovespa, mas ontem mesmo, fim do dia, avisou que as "commodities voltam a subir e Bovespa retoma os 71 mil pontos". E a Bloomberg deu que o "Brasil é resistente a queda das commodities, diz Fitch", que vê o país "menos vulnerável" por causa da "diversidade" das exportações.
Pelo sim, pelo não, o "FT Adviser" deu que o "fundo dos fundos" T Bailey está deixando o país "apesar do retorno recorde". Dizendo-se "ainda defensor do Brasil no longo prazo", fala que "é sempre melhor deixar a festa um pouco antes para evitar o pior da ressaca".
Não é o que pensa a nova "Economist". Em longa reportagem sobre investimentos dos Brics todos, cita o PAC e avalia que "gastos recordes em infra-estrutura vão sustentar o crescimento rápido nos emergentes".



FAZENDEIROS E A SOBERANIA
No topo da busca de Brasil, ontem, AP e Xinhua diziam que o país "cria três novas reservas na Amazônia" e lança outras "novas medidas". Era dia do meio ambiente, afinal.
Já a "Economist", sob o título "Bem-vindo à nossa selva minguante", deu a alta no desmatamento e a "tempestade política" que opõe Carlos Minc, Marina Silva e o Inpe a Blairo Maggi. E alertou: fazendeiros e madeireiros é que "não reconhecem a soberania do Brasil na Amazônia".

OUTROS SOBERANOS
economist.com
A "Economist" perfila Almir Surui, 33, como o modelo dos líderes de "povos nativos" que hoje "surpreendem em reuniões de diretoria e até conferências diplomáticas", em missões por "soberania"



O ETANOL "VENCE"
O despacho da Reuters noticiou desde Roma, ontem no fim da tarde, que os "biocombustíveis "vencem" a cúpula da ONU sobre alimentos". Antes, o "New York Times" deu reportagem questionando que os "líderes mudam de assunto na conferência de alimentos".
Caso de Lula, que "falou por meia hora sobre como os biocombustíveis brasileiros são superiores aos americanos".

AGORA, CELULOSE
Talvez por coincidência, a mesma Reuters destacou ontem que o Brasil "pode iniciar produção de etanol de celulose em larga escala" em três anos, segundo o brasileiro Centro de Tecnologia de Cana. E o "Valor" deu na primeira página que a "Embrapa corre para virar referência em biocombustíveis, em meio ao intenso jogo internacional".
A corrida é com os EUA.



GEORGE F. WILL E O BRASIL
Depois dos colunistas liberais do "NYT", o Brasil avança como referência para o conservador George F. Will, do "Washington Post". Ele deu ontem o "sucesso em energia do Brasil" como modelo, não pelo "etanol tão comentado", mas pela "elevação da produção de petróleo", resultado da exploração no mar. É o que Will defende para os EUA, que hoje proíbem a prospecção em 85% da plataforma. Cuba, avisa ele, está perfurando "a 60 milhas de Miami".



A INDÚSTRIA DIVERSIFICA
Marcelo Corrêa/folha.uol.com.br
A "Playboy" deu capa, meses atrás, com atriz de "Caminhos do Coração". E agora a "Vip" faz "ensaio sensual", noticia a Folha Online, com atriz que faz a Mulher Invisível de "Os Mutantes". Ambas da Record

PÂNICO, AINDA NÃO
E a "clone" Record que "vem comendo a fatia da Globo" na audiência brasileira foi parar no "Financial Times", ontem, em longa reportagem que aponta como a fórmula "copy Globo" está dando certo para a rede de televisão dos "mutantes com olhar de raio da morte" e coisas do gênero. Mas não, "a Globo não está em pânico, ainda".
Pode ser, mas ontem Patrícia Pilar já apareceu na cama.


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@ - Nelson de Sá



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