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OUTRO LADO
Advogado diz que Youssef possuía firma de táxi aéreo
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado do doleiro Alberto Youssef, João Gomes,
afirmou que seu cliente
atuava no transporte de malotes bancários porque é um
ramo "economicamente
rentável": "Ele era um empresário de táxi aéreo, hoje
não tem mais a empresa".
Sobre as operações na
agência do Banestado em
Nova York, Gomes disse que
Youssef "respeitava todas as
leis norte-americanas". Definiu o trabalho de seu cliente como o de "um investidor
internacional em Bolsas".
"Ele investia, captava e aplicava dinheiro de outras pessoas", disse o advogado.
Sobre o dinheiro que chegou às contas de Youssef nos
EUA, Gomes disse: "Se o dinheiro foi fruto de crime, de
corrupção, se ele foi lavado,
estou dizendo "se", então esse
dinheiro já chegou lavado a
Nova York". Ele afirmou
que não existe conexão entre
as remessas feitas do Brasil
por meio de contas CC-5 e os
valores movimentados pelo
seu cliente em Nova York.
A assessoria da Febraban
informou, na última sexta-feira, que preferia não se manifestar a respeito da participação de Youssef no transporte de malotes bancários
até ter maiores informações.
A assessoria afirmou que em
2001 o transporte compartilhado de valores "foi totalmente reformulado".
A assessoria do Banco do
Brasil em Brasília informou
que a instituição não tem
responsabilidade sobre a
contratação e subcontratação das empresas que transportam os malotes.
O gerente operacional da
Oliveira Táxi Aéreo, Alexandre Silva, disse não saber que
Youssef era dono da San
Marino Táxi Aéreo. Segundo Silva, nos cinco anos em
que a empresa prestou serviços "nunca houve registro
de nenhum problema" com
a empresa de Youssef. Ele
disse que só soube pela imprensa das denúncias de lavagem de dinheiro contra o
doleiro.
(RV)
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