São Paulo, quarta-feira, 06 de julho de 2005

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Paulo Bernardo pede explicação para denúncias

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ontem que o PT tem de explicar as denúncias que aparecem diariamente na imprensa. Também afirmou que considera "difícil, se não impossível" justificar o empréstimo de R$ 2,4 milhões feito pela sigla em fevereiro de 2003, mas negociado e avalizado por Marcos Valério, que bancou a única parcela do empréstimo, de R$ 350 mil, paga ao banco BMG, em Belo Horizonte.
"Foi muito negativa a história do empréstimo", afirmou ontem pela manhã, ao deixar o Ministério da Fazenda, onde esteve reunido com o ministro Antonio Palocci Filho.
Ele afirmou, porém, que não acredita em um esquema de pagamento de "mensalão" na proporção que foi denunciada pelo deputado Roberto Jeferson (PTB-RJ), mas que a direção do PT tem de dar explicações claras sobre as denúncias.
"Acho que nesse momento, com certeza seria uma medida mais prudente (afastar Delúbio Soares), mas no caso do (José) Genoino é diferente. Acredito no que ele está dizendo, que não sabia o que estava assinando", disse ainda o ministro, antes de saber do afastamento do tesoureiro do PT.


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