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OUTRO LADO
PL não comenta idas ao Rural
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Por meio de sua assessoria, o
presidente do PL, deputado Valdemar Costa Neto (SP), se disse
surpreendido com a informação
de que o ex-tesoureiro do partido
Jacinto Lamas teria ido 15 vezes à
agência do Banco Rural no Brasília Shopping. Ele disse que, apesar
de considerar a questão "grave",
não poderia falar sobre o assunto
por não conhecer os dados da freqüência de Lamas ao Rural. Disse
que iria solicitar as informações
hoje e que, após analisá-las, falaria
sobre o tema.
A assessoria do PL informou
que o partido só tem conhecimento do contato de Lamas com
o empresário mineiro Marcos Valério de Souza por conta do serviço de publicidade que uma de
suas agências de propaganda
prestou à legenda.
O partido afirmou que nunca
teve conta no Banco Rural nem
negócios com a instituição financeira. Informou ainda que nunca
recebeu do banco doações de
campanha.
De acordo com a assessoria do
PL, Lamas foi afastado do partido
devido a um incidente ocorrido
em fevereiro deste ano.
O partido perdeu seu horário
político gratuito na TV porque
Lamas não teria enviado a tempo
a documentação necessária. Assim, o Diretório Nacional do partido teria aceitado seu afastamento do cargo.
A Folha ligou para a casa de Lamas e para seu celular para tentar
ouvi-lo. Deixou recados na secretária eletrônica dos dois aparelhos. O ex-tesoureiro do PL, no
entanto, não ligou de volta.
Na semana passada, devido ao
fato de seu nome constar da agenda da ex-secretária de Marcos Valério Karina Somaggio, Lamas
disse à Folha que seu único contato com o empresário mineiro estava relacionado somente ao serviço que a SMPB prestou ao PL.
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