São Paulo, quarta-feira, 06 de julho de 2005

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OUTRO LADO

PL não comenta idas ao Rural

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Por meio de sua assessoria, o presidente do PL, deputado Valdemar Costa Neto (SP), se disse surpreendido com a informação de que o ex-tesoureiro do partido Jacinto Lamas teria ido 15 vezes à agência do Banco Rural no Brasília Shopping. Ele disse que, apesar de considerar a questão "grave", não poderia falar sobre o assunto por não conhecer os dados da freqüência de Lamas ao Rural. Disse que iria solicitar as informações hoje e que, após analisá-las, falaria sobre o tema.
A assessoria do PL informou que o partido só tem conhecimento do contato de Lamas com o empresário mineiro Marcos Valério de Souza por conta do serviço de publicidade que uma de suas agências de propaganda prestou à legenda.
O partido afirmou que nunca teve conta no Banco Rural nem negócios com a instituição financeira. Informou ainda que nunca recebeu do banco doações de campanha.
De acordo com a assessoria do PL, Lamas foi afastado do partido devido a um incidente ocorrido em fevereiro deste ano.
O partido perdeu seu horário político gratuito na TV porque Lamas não teria enviado a tempo a documentação necessária. Assim, o Diretório Nacional do partido teria aceitado seu afastamento do cargo.
A Folha ligou para a casa de Lamas e para seu celular para tentar ouvi-lo. Deixou recados na secretária eletrônica dos dois aparelhos. O ex-tesoureiro do PL, no entanto, não ligou de volta.
Na semana passada, devido ao fato de seu nome constar da agenda da ex-secretária de Marcos Valério Karina Somaggio, Lamas disse à Folha que seu único contato com o empresário mineiro estava relacionado somente ao serviço que a SMPB prestou ao PL.


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