São Paulo, sexta-feira, 06 de outubro de 2006

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Para relator, petista não se envolveu com a máfia

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Depois de ouvir a defesa da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), o senador Paulo Octávio (PFL-DF) sinalizou ontem que deve pedir sua absolvição no Conselho de Ética, onde enfrenta processo de cassação por suposto envolvimento com a máfia dos sanguessugas. Paulo Octávio é relator desse caso.
"Minha sensação é que a senadora falou a verdade. Temos que fazer justiça a uma mulher que tem um passado de luta e história política", disse. "Ela não teve nenhuma troca de favores com a Planam, teve um comportamento ético. O fato de ter apresentado emendas em 2003 não quer dizer que tenha ganho alguma coisa", afirmou Paulo Octávio, para quem a senadora está "blindada".
Serys é acusada de ter recebido propina de R$ 35 mil da Planam por meio de seu genro Paulo Ribeiro. Ele afirma que recebeu o dinheiro ao vender equipamentos hospitalares para a empresa. A senadora disse que o genro não tinha atuação relacionada a seu mandato.
"Tenho convicção de que ele não recebeu nada dos Vedoins, mas não me responsabilizo por ninguém, a não ser por mim mesma", disse a senadora, que chorou ao se defender.
Serys destinou R$ 750 mil em emendas ao Orçamento, em 2003, para a compra de cinco ambulâncias. A Planam venceu licitações para duas delas. Em 2004, a petista colocou recursos para a compra de duas ambulâncias, mas eles não foram liberados. (FERNANDA KRAKOVICS)


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