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Prefeitos de capitais vencem ou vão para o segundo turno
Atuais administradores já foram reeleitos em 12 das 20 capitais onde concorreram
O s candidatos à reeleição atropelaram adversários e
garantiram vitória no primeiro turno em 12 das 20 capitais em que concorreram. Nas outras oito, os atuais administradores asseguraram vaga no segundo turno.
A alta taxa de reeleição é, desde já, uma das marcas
de 2008. Em 2004, só cinco prefeitos renovaram o
mandato. Neste ano, nenhum foi derrotado até agora.
Dos 8 candidatos que foram para o segundo turno, 7
tiveram mais votos que o segundo colocado.
Dos 5 prefeitos petistas, 4 conseguiram se reeleger
em primeiro turno: Luizianne Lins em Fortaleza,
João Coser em Vitória, Roberto Sobrinho em Porto
Velho e Raimundo Angelin em Rio Branco. Raul Filho, de Palmas, disputará o segundo turno.
O PSDB manteve o poder em 2 capitais das 3 que governa: Beto Richa venceu em Curitiba, e Silvio Mendes, em Teresina. Em Cuiabá, o partido foi para o segundo turno com Wilson Santos.
LETÍCIA SANDER
ALAN GRIPP
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Na vitória mais apertada com
100% das urnas apuradas, a petista Luiziane Lins garantiu
com, 50,16% dos votos válidos,
mais um mandato em Fortaleza. Em Aracaju (SE), também
com placar apertado, Edvaldo
Nogueira (PC do B) venceu
Mendonça Prado (DEM) com
51% contra 21%.
Em Vitória, João Coser (PT)
obteve 65% dos votos, contra
31% de Luciano Rezende (PPS).
Outros três candidatos já haviam garantido vitória antes
mesmo da totalização dos votos
pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Em Porto Velho, com 98%
das urnas apuradas, o petista
Roberto Sobrinho tinha 59%
dos votos válidos. Em Goiânia,
o prefeito Íris Rezende
(PMDB) tinha 73% dos votos
com 80% dos votos válidos. Em
Boa Vista, Iradilson Sampaio
(PSB), ganhava com 54,38%,
com 86% das urnas apuradas.
Outros dois candidatos à reeleição estavam muito próximo
de obter o mesmo feito, de
acordo com os dados disponibilizados: Nelsinho Trad
(PMDB), em Campo Grande, e
Sílvio Mendes (PSDB), em Teresina.
Definição
Até às 20h30, havia possibilidade de a disputa se definir no
primeiro turno em outras três
capitais: Recife (PE), Cuiabá
(MT) e Rio Branco (AC).
No início da noite, o prefeito
de Palmas (TO), Raul Filho, e o
de Florianópolis, Dário Berger
(PMDB), já haviam assegurado
vaga no segundo turno contra
Marcelo Lélis (PV), e outros
três prefeitos estavam muito
próximos, sempre de acordo
com a apuração oficial: Gilberto Kassab (DEM), em São Paulo; José Fogaça (PMDB), em
Porto Alegre; e João Henrique
(PMDB), em Salvador.
Além de se beneficiarem dos
bons ventos da economia, os
atuais prefeitos foram contemplados com um reforço no caixa, em comparação com 2004.
A receita corrente nas capitais chegou à média de R$ 59,6
bilhões em 2007- em 2004,
era de R$ 41 bilhões.
Um exemplo: Cícero Almeida (PP), candidato à reeleição
em Maceió, teve em 2007,
60,5% a mais de receita em relação a 2004. Até o início da
noite, Almeida tinha o placar
mais dilatado das capitais.
Isso pode explicar, em parte,
o grande número de reeleições
nas principais cidades do país.
O uso da máquina na hora de
fazer campanha também é
apontado como uma vantagem
para quem ocupa o cargo.
Nas seis capitais em que o
prefeito não disputa a reeleição, em quatro o candidato da
oposição à atual administração
estava na dianteira, de acordo
com os dados divulgados até
20h. Em Belo Horizonte e em
Recife, o atual prefeito apóia o
líder nas pesquisas.
PT
Dos 9 prefeitos oficialmente
reeleitos, 3 são do PT (João Coser, em Vitória; e Raul Filho,
em Palmas; e Roberto Sobrinho, em Porto Velho), 1 do
PMDB (Iris Rezende, em Goiânia), um do PSDB (Beto Richa,
em Curitiba), 1 do PC do B (Edvaldo Nogueira, em Aracaju), 2
do PSB (Ricardo Coutinho, em
João Pessoa, e Iradilson Sampaio, em Boa Vista), um PP (Cícero Almeida, em Maceió).
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