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Pacote também
tem medidas
já anunciadas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Boa parte das medidas
anunciadas ontem no PAC
da Saúde já havia sido divulgada, como o envio ao
Congresso de um projeto
de lei para banir o fumo
em ambientes fechados, o
incentivo à substituição da
importação de remédios,
vacinas e equipamentos
de saúde e o projeto de lei
que garante a portabilidade -o usuário de plano de
saúde que muda de seguradora não teria que cumprir nova carência.
Mas a estratégia para a
aprovação da CPMF causou o adiamento de uma
das medidas mais polêmicas: a regulamentação da
propaganda de cerveja,
que hoje tem regras mais
brandas do que as bebidas
de maior teor alcoólico.
Outra medida anunciada pelo ministro da Saúde,
José Gomes Temporão,
para melhorar a gestão do
SUS é uma premiação financeira aos Estados que
demonstrarem melhor desempenho na saúde -ele,
disse, porém, que o governo federal ainda não definiu como esse desempenho será aferido.
A publicação do "Mais
Saúde", nome oficial do
pacote, discrimina quanto
dinheiro para cada ação
está assegurado -ou seja,
previsto no PPA- e quanto virá para "expansão"
-ou seja, de recursos extras da CPMF.
Sem a prorrogação do
tributo, o ministério mostra que estão comprometidos, por exemplo, o aumento dos recursos para
custeio das equipes do
Programa de Saúde da Família, a ampliação do número de bancos de leite
humano e o que é um dos
destaques do plano -a
construção de 132 UPAs
(unidades de pronto-atendimento), que funcionam
24 horas e encaminham,
se necessário, os pacientes
para os setores de emergência dos hospitais, reduzindo as filas.
Também foi anunciada
ontem uma parceria entre
os ministérios da Saúde e o
da Educação, que prevê
duas visitas de médicos
por ano a cada escola para
examinar os alunos.
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