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Requião quer processar TIM por corte de linhas
Segundo governador, serviço foi interrompido devido a dívida de R$ 34; empresa diz que o valor é de R$ 12 mil
DIMITRI DO VALLE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), disse
ontem que irá processar a companhia de telefonia TIM por ter
cortado vários celulares de órgãos públicos -inclusive o dele
próprio- por causa de uma dívida de R$ 34.
Em nota, a empresa confirmou os cortes das linhas, mas
disse que fez isso por não ter
identificado o pagamento de
uma fatura de R$ 12 mil. "O pagamento não foi feito de acordo
com os padrões contratuais estabelecidos entre a Casa Civil e
a operadora", disse a nota.
O pagamento, segundo a assessoria da Casa Civil, foi feito
por depósito bancário, e não
por pagamento em código de
barras, o que teria impedido
sua identificação imediata.
Segundo o governador, o corte gerou problemas de comunicação -entre eles, a interrupção de investigações policiais,
já que alguns dos celulares pertenciam a delegados. Aparelhos
da Casa Civil e da Defesa Civil
também foram cortados.
Requião afirmou que a TIM
será excluída do cadastro de
prestadores de serviço por ter
"levado o Estado à anarquia".
Os cortes ocorreram em 31 de
dezembro e anteontem.
Na nota, a empresa negou desentendimentos e afirmou que,
em relação ao governo estadual, "ressalta que tem um relacionamento sólido, de prestação de serviço, [...] sem históricos de casos semelhantes".
O procurador-geral do Estado, Carlos Marés, disse que o
número total de telefones afetados estava sendo levantado
para embasar ação com pedido
de indenização que será ingressada na Justiça.
Marés disse que, pelo volume
de contas a pagar com a chegada do final do ano, o governo
paranaense adota procedimentos diferentes para cumprir todas as obrigações.
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