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Versão de Farias deixa dúvidas
da Sucursal de Brasília
O deputado Augusto Farias
(PFL-AL) chamou ontem o deputado Talvane Albuquerque (PFL-AL) de "psicopata" e apresentou
uma fita que, segundo ele, comprova que o deputado contratou
um pistoleiro para matá-lo. Farias
também será investigado pela comissão de sindicância da Câmara
que apura a morte da deputada Ceci Cunha (PSDB-AL), assassinada
em 16 de dezembro de 98.
Os integrantes da Mesa têm dúvidas sobre a versão que Farias
contou. Segundo ele, o suposto
plano do deputado Talvane Albuquerque para matá-lo não foi executado porque o pistoleiro Maurício Novaes, o "Chapéu de Couro",
resolveu "salvar uma vida".
Segundo Farias, "Chapéu de
Couro" procurou um policial
identificado como "Jorge" para dizer que Talvane o contratou para
matá-lo. A informação foi transmitida pelo deputado estadual Júnior Leão (PSDB) a Farias, que,
posteriormente, se encontrou com
o pistoleiro em Juazeiro (BA).
"Chapéu de Couro", na versão de
Farias, se dispôs a gravar conversas telefônicas com Talvane para
caracterizar que havia uma negociação em curso para matá-lo. As
gravações foram feitas no escritório de um irmão de Farias.
O deputado contou que o suposto acerto para matá-lo era no valor
de R$ 200 mil.
Farias afirmou ainda que não denunciou o suposto plano de assassinato porque foi orientado por
um advogado que teria lhe dito
que intenção não é crime.
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