São Paulo, sexta-feira, 07 de março de 2008

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CPI DO GRAMPO

Por ordem da Justiça, empresas fizeram 380 mil escutas em 2007

DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA

Apenas no ano passado, quatro das principais empresas de telefonia no país realizaram 380 mil escutas telefônicas por ordens da Justiça. A informação foi revelada nesta quinta-feira à CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas da Câmara -a CPI do Grampo. Representantes da Oi, TIM, Claro e Vivo forneceram diferentes números sobre as operações. Os dados surpreenderam a comissão.
O presidente da CPI, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), levantou dúvidas sobre a necessidade da quebra de sigilo para determinadas investigações. "Estão grampeando para investigar e não investigando para depois, sim, grampear", reagiu o deputado.
O relator da comissão, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), demonstrou indignação. "A sensação que tenho é que realmente foi banalizado o processo de quebra de sigilo telefônico."
"Os números são impressionantes e fazem levantar uma série de dúvidas, por exemplo, quem administra esses dados?", questionou o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR).


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