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outro lado
Investidores negam participar de fraude
DA SUCURSAL DO RIO
Acusados de terem sido beneficiados na negociação da
carteira de títulos do Rioprevidência, Eduardo Saad, Olímpio
Uchoa, Fernando Teixeira de
Mello e José Vasconcelos e Silva afirmaram que o relatório da
comissão de inquérito da CVM
é preliminar, e que o caso não
foi a julgamento da diretoria.
Eles negaram ter contribuído
com fraude contra o patrimônio público e dizem que o Estado definiu o preço de venda que
achava justo no leilão.
Sustentam que não sabiam
que os contratos atingiriam um
valor de mercado tão acima do
preço do leilão, mas que era
"óbvio" presumir a valorização,
pois o valor nominal da carteira
(sem deságio) era de R$ 1,8 bilhão. Segundo eles, o Rioprevidência vendeu a carteira com
deságio autorizado pela Procuradoria-Geral do Estado.
O grupo não quis falar sobre
o lucro obtido após o leilão, mas
disse que pagou os impostos.
Os ex-governadores Rosinha
Matheus e Anthony Garotinho
não se manifestaram. O ex-presidente do Rioprevidência Ronaldo Figueiredo e o ex-diretor
de Investimentos Eduardo
Santos da Silva não foram localizados. A atual diretoria afirmou que não se pronunciaria.
A ASM Asset Management
disse que não assessorou o fundo na definição do valor de venda da carteira imobiliária e que
só foi contratada para estruturar o fundo de investimentos
ASM Carteira Imobiliária.
O fundo de pensão dos empregados dos Correios e o fundo de previdência da Centrais
Elétricas de Santa Catarina se
disseram satisfeitos com o rendimento. A Petros afirmou que
teve rentabilidade de 117% -e a
previsão era de 110%.
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