São Paulo, domingo, 07 de março de 2010

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outro lado

Investidores negam participar de fraude

DA SUCURSAL DO RIO

Acusados de terem sido beneficiados na negociação da carteira de títulos do Rioprevidência, Eduardo Saad, Olímpio Uchoa, Fernando Teixeira de Mello e José Vasconcelos e Silva afirmaram que o relatório da comissão de inquérito da CVM é preliminar, e que o caso não foi a julgamento da diretoria.
Eles negaram ter contribuído com fraude contra o patrimônio público e dizem que o Estado definiu o preço de venda que achava justo no leilão.
Sustentam que não sabiam que os contratos atingiriam um valor de mercado tão acima do preço do leilão, mas que era "óbvio" presumir a valorização, pois o valor nominal da carteira (sem deságio) era de R$ 1,8 bilhão. Segundo eles, o Rioprevidência vendeu a carteira com deságio autorizado pela Procuradoria-Geral do Estado.
O grupo não quis falar sobre o lucro obtido após o leilão, mas disse que pagou os impostos.
Os ex-governadores Rosinha Matheus e Anthony Garotinho não se manifestaram. O ex-presidente do Rioprevidência Ronaldo Figueiredo e o ex-diretor de Investimentos Eduardo Santos da Silva não foram localizados. A atual diretoria afirmou que não se pronunciaria.
A ASM Asset Management disse que não assessorou o fundo na definição do valor de venda da carteira imobiliária e que só foi contratada para estruturar o fundo de investimentos ASM Carteira Imobiliária.
O fundo de pensão dos empregados dos Correios e o fundo de previdência da Centrais Elétricas de Santa Catarina se disseram satisfeitos com o rendimento. A Petros afirmou que teve rentabilidade de 117% -e a previsão era de 110%.


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