São Paulo, segunda-feira, 07 de maio de 2007 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Toda Mídia Nelson de Sá A batalha da Sé
"Campo de batalha", dizia a primeira manchete da Folha Online.
"Quebra-quebra", no portal das Globos.
Na home de "O Estado de S. Paulo",
"Polícia atira e multidão invade palco dos Racionais", com o relato de
que "a confusão se iniciou quando jovens começaram
a pichar prédios" e "a polícia deu tiros, às vezes de borracha, outros não, e lançou bombas de efeito moral".
Na Folha Online, os jovens "subiram em uma banca" e
"a PM exigiu que saíssem, o que gerou agressões dos
dois lados", até que "a força tática entrou, atirando balas de borracha e bombas de efeito moral". Depois "a
PM culpou o conjunto de rap pela fúria dos presentes". Segundo o senador Eduardo Suplicy, "os PMs estavam mais nervosos que o público". Os Racionais,
disse a Folha Online, são conhecidos "pelas letras
combativas, sobretudo em relação a abusos policiais". Do "New York Times"
ao "Telegraph"
de Londres, das agências internacionais aos jornais locais dos EUA,
a viagem do papa tem um só foco: Bento 16 vem "enfrentar o
desafio da perda de católicos para as seitas [expressão do
"NYT'] de evangélicos". Na ironia da "Economist",
ao falar dos "rivais mais fortes" que o papa vai encontrar, "os pentecostais preferem o êxtase à agonia". Aqui e ali, menciona-se o distanciamento entre Lula e a Igreja Católica.
Como destacou o "Wall Street Journal", Rupert Murdoch, o controverso magnata que quer comprar o mesmo "WSJ", iniciou um esforço para "cortejar" seu objeto de desejo. O primeiro movimento foi uma entrevista ao "New York Times". Declarou coisas como "não estamos chegando com um bando de cortadores de custo" e defendeu um conselho "independente" no jornal, "separado" de sua corporação, a News, o que asseguraria liberdade editorial. O blog do concorrente "Financial Times" reagiu com o post "Murdoch ao "WSJ': acredite no que eu falo, não no que eu faço", listando ações do magnata nos jornais e TVs da News. De todo modo, o próprio Rupert Murdoch admitiu na entrevista que sua bilionária oferta de compra foi feita, ela sim, "para chamar a atenção dos proprietários". MAIS DUAS O "New York Post" de Murdoch noticiou que a Microsoft quer comprar o Yahoo. E o "Globe and Mail" de Toronto noticiou que a Thomson quer comprar a Reuters. Os dois negócios ecoaram amplamente. O primeiro seria uma reação à compra da DoubleClick pelo Google, que ampliou seu domínio da publicidade on-line. O segundo seria reação à eventual compra do "WSJ" por Murdoch. ESSENCIAL Em resposta aos negócios em curso na mídia, sob pressão da internet, o "Financial Times" publicou o editorial "Em defesa da mídia independente". O jornal, alvo de rumores de compra meses atrás, defendeu as estruturas societárias das empresas de comunicação, como os limites impostos pela Reuters, que garantem a "imprensa vigorosa e independente, parte essencial das sociedades abertas". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Cronologia Próximo Texto: América Latina é continente da esperança, afirma Bento 16 Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |