São Paulo, domingo, 07 de junho de 2009 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br A Copa é nossa
Acossado por um sem número de pedidos de Estados e prefeituras que usam como argumento a Copa
no Brasil, o governo federal avisa: 2014 não servirá de
panaceia "para todo mundo resolver seus problemas
de transporte", nas palavras de um assessor presidencial. No que diz respeito ao Mundial, o chamado PAC
da mobilidade urbana será focado na infraestrutura
aeroportuária e na logística de acesso aos estádios. Lupa. A primeira reunião multilateral sobre a Copa acontece nesta semana, entre a Fifa e representantes dos governos federal e estaduais. A entidade vai exigir clareza sobre a disponibilidade de recursos para as obras prometidas, em especial os estádios. Para tudo 1. O governo atribui parte do atraso em obras de saneamento e habitação do PAC a novos prefeitos que decidiram mudar projetos definidos pela administração anterior. Há casos de simples ajuste. Em outros, porém, voltou-se à estaca zero. Para tudo 2. Informado do problema, Lula determinou negociar e, nos casos em que o impasse persistir, retirar os recursos federais para destinar a outra obra. Linha de frente. A trinca de diretores da Petrobras escalada para atuar mais diretamente na defesa e no contra-ataque quando a CPI começar inclui Wilson Santarosa (Comunicação), Renato Duque (Serviços) e Paulo Roberto da Costa (Abastecimento). Paiol. Santarosa é conhecido de políticos e jornalistas pelo arsenal de dados que costuma reunir sobre desafetos. Sem comentários. O troféu Nelson Jobim de falta de tato vai para o deputado Carlos William (PTC-MG), que propôs um "voto de congratulações" a quem perdeu familiares no acidente com o Airbus da Air France. Vários deputados correram a corrigir para "voto de pesar". Bastão. Numa demonstração de que fala sério quando anuncia a disposição de não retornar à Câmara, Ciro Gomes (PSB) se antecipou e lançou a candidatura do ministro Pedro Brito (Portos) a deputado federal, com seu apoio. Ponto de vista. Os mais próximos de Lula sonham com um Palácio do Planalto, em 2011, no qual Antonio Palocci seria o "Dilmo da Dilma", ocupando posição central no terceiro governo petista. Já os mais próximos de Dilma pensam que esse lugar caberia ao ex-prefeito de BH Fernando Pimentel, velho amigo da ministra. Escotilha. A dificuldade de fechar os palanques regionais leva o Planalto a apostar na "janela de infidelidade", de modo a garantir alguma mobilidade partidária antes das eleições. O complicador é que o DEM instalou Demóstenes Torres na CCJ do Senado com a missão primeira de impedir que tal janela se abra. Erva cidreira. O projeto que libera a realização de campanha eleitoral antes de 1º de julho de 2010 ganhou na Câmara o apelido de "sossega Joaquim". Os deputados acham que, se definirem essa e outras regras nos mínimos detalhes, os candidatos estarão menos expostos às interpretações do ministro Joaquim Barbosa, que presidirá o TSE no ano que vem. Novos ares. Além de ter voltado a dar aulas na universidade, o petista Paulo Delgado, que não se reelegeu deputado em 2006, está atuando como lobista da Fiesp. Sete chaves. A Polícia Federal não conseguiu até hoje acesso aos inquéritos abertos para apurar desvios administrativos que teriam sido cometidos no Senado pelo ex-diretor João Carlos Zoghbi. A entrada da PF no caso foi requisitada em 14 de maio. O delegado Gustavo Buquer já enviou ofícios à presidência e à corregedoria da Casa. Em vão. Com VERA MAGALHÃES e LETÍCIA SANDER
Tiroteio Do deputado GUSTAVO FRUET (PSDB-PR), minimizando a disputa entre os dois governadores pela candidatura tucana à Presidência. Contraponto Salvem as sereias
Durante protesto do Greenpeace
contra a "MP da grilagem", três militantes que acampavam em frente ao gabinete de Kátia Abreu foram detidos pela polícia do Senado. Em seguida, Eduardo Suplicy chegou esbaforido ao plenário: |
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