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Greve acontece em meio a racha entre entidades
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A anunciada greve dos servidores ocorrerá em meio a um
racha no movimento sindical
do funcionalismo. Na semana
passada, 52 entidades de funcionários públicos lançaram as
bases de uma nova central
-exclusiva de servidores -, o
que expôs uma fratura na hegemonia da CUT (Central Única
dos Trabalhadores) entre os
servidores públicos.
A CUT não está engajada no
movimento de greve por acreditar que pedir a retirada da reforma da Previdência é abreviar o caminho para o fracasso.
O presidente da central, Luiz
Marinho, tem preferido fazer
críticas pontuais à proposta do
governo, mostrando alinhamento com o Planalto.
Das 11 entidades federais que
fazem parte da CNESF, apenas
duas não são ligadas à CUT. O
restante, filiado à central, defende a greve. Outros sindicatos, apesar de não integrarem a
estrutura da CNESF, também
têm combatido a reforma da
Previdência.
A nova central de servidores,
que espera congregar 1 milhão
de funcionários, só deverá ter
uma estrutura definitiva a partir de setembro, quando serão
eleitas as diretorias regionais e
nacionais. Até lá, promete realizar manifestações e atos em
defesa do funcionalismo.
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