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São Paulo, segunda-feira, 07 de julho de 2003

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Greve acontece em meio a racha entre entidades

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A anunciada greve dos servidores ocorrerá em meio a um racha no movimento sindical do funcionalismo. Na semana passada, 52 entidades de funcionários públicos lançaram as bases de uma nova central -exclusiva de servidores -, o que expôs uma fratura na hegemonia da CUT (Central Única dos Trabalhadores) entre os servidores públicos.
A CUT não está engajada no movimento de greve por acreditar que pedir a retirada da reforma da Previdência é abreviar o caminho para o fracasso. O presidente da central, Luiz Marinho, tem preferido fazer críticas pontuais à proposta do governo, mostrando alinhamento com o Planalto.
Das 11 entidades federais que fazem parte da CNESF, apenas duas não são ligadas à CUT. O restante, filiado à central, defende a greve. Outros sindicatos, apesar de não integrarem a estrutura da CNESF, também têm combatido a reforma da Previdência.
A nova central de servidores, que espera congregar 1 milhão de funcionários, só deverá ter uma estrutura definitiva a partir de setembro, quando serão eleitas as diretorias regionais e nacionais. Até lá, promete realizar manifestações e atos em defesa do funcionalismo.


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