São Paulo, sábado, 07 de julho de 2007

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Para conselho, recesso não afeta caso de senador

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Integrantes do Conselho de Ética do Senado afirmam que o recesso parlamentar, previsto para este mês, não afetará o andamento do processo contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Nesse período, a Polícia Federal deverá concluir a perícia nos documentos apresentados pela defesa do senador.
O único risco é a Mesa Diretora do Senado não se reunir na próxima semana para despachar o pedido para a PF. Assim, o trabalho só seria retomado em agosto, o que contribuiria para o esfriamento da crise.
O recesso, que iria de 16 a 29 de julho, pode nem acontecer. Renan pretende adiar a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Cabe a ele convocar a sessão do Congresso para votar essa matéria. A Câmara e o Senado não podem entrar em recesso antes de votar a LDO. Líderes esperam que ela seja votada na quinta.
Renan quer evitar o desgaste de um embate com o chamado "grupo dos éticos" da Câmara, formado por deputados como Fernando Gabeira (PV-RJ) e Chico Alencar (PSOL-RJ). Eles defendem que Renan se afaste da presidência do Senado.
A sessão poderia ser presidida pelo vice-presidente da Câmara, Narcio Rodrigues (PSDB-MG), mas Renan avalia que isso seria demonstração de fraqueza. Em 2006, a LDO só foi votada em outubro.
Aliado de Renan, o presidente do conselho, senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), se reuniu ontem com o ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) no Planalto. Ele afirmou que o encontro foi marcado para tratar de questões estaduais, não do Senado. "[Walfrido] só comentou as dificuldades que o Senado está vivendo." (FK)


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