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Para conselho, recesso não afeta caso de senador
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Integrantes do Conselho de
Ética do Senado afirmam que o
recesso parlamentar, previsto
para este mês, não afetará o andamento do processo contra o
presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Nesse período, a Polícia Federal deverá
concluir a perícia nos documentos apresentados pela defesa do senador.
O único risco é a Mesa Diretora do Senado não se reunir na
próxima semana para despachar o pedido para a PF. Assim,
o trabalho só seria retomado
em agosto, o que contribuiria
para o esfriamento da crise.
O recesso, que iria de 16 a 29
de julho, pode nem acontecer.
Renan pretende adiar a votação
da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Cabe a ele convocar a
sessão do Congresso para votar
essa matéria. A Câmara e o Senado não podem entrar em recesso antes de votar a LDO. Líderes esperam que ela seja votada na quinta.
Renan quer evitar o desgaste
de um embate com o chamado
"grupo dos éticos" da Câmara,
formado por deputados como
Fernando Gabeira (PV-RJ) e
Chico Alencar (PSOL-RJ). Eles
defendem que Renan se afaste
da presidência do Senado.
A sessão poderia ser presidida pelo vice-presidente da Câmara, Narcio Rodrigues
(PSDB-MG), mas Renan avalia
que isso seria demonstração de
fraqueza. Em 2006, a LDO só
foi votada em outubro.
Aliado de Renan, o presidente do conselho, senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO),
se reuniu ontem com o ministro Walfrido dos Mares Guia
(Relações Institucionais) no
Planalto. Ele afirmou que o encontro foi marcado para tratar
de questões estaduais, não do
Senado. "[Walfrido] só comentou as dificuldades que o Senado está vivendo."
(FK)
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