DA REPORTAGEM LOCAL

O Diretório Nacional do PSDB informou, por e-mail, que pagou R$ 8 milhões desde o final da campanha de Geraldo Alckmin à Presidência, em 2006, e está negociando o pagamento de R$ 11,9 milhões em dívidas.
Segundo o PSDB, a dívida assumida pelo partido foi de R$ 19,9 milhões no final de 2006. "Estão sendo feitas negociações diretamente com os credores", afirmou o partido.
De acordo com o PSDB, os débitos vêm sendo quitados "principalmente com recursos do fundo partidário". A lei que regula o fundo autoriza o uso dos recursos também em campanhas eleitorais.
O Diretório Estadual do PT de São Paulo informou, por meio de nota, que "equacionou" as dívidas referentes à campanha eleitoral de 2004.
As pendências daquele ano representam 18% do total das dívidas reconhecidas pelo PT no balanço do ano de 2007.
A íntegra da nota divulgada é a seguinte: "As dívidas dos candidatos majoritários do partido são de responsabilidade do diretório estadual e estão contabilizadas. As pendências com a Papergraf Fotolito e Editora e com a Artecnica Gravações já foram equacionadas. Com as demais, o Partido dos Trabalhadores mantém tratativas no sentido de solucioná-las".
Por e-mail, a Folha havia perguntando o motivo pelo qual os valores das dívidas não foram atualizados nos balanços do diretório paulista do partido.
A assessoria da petista Marta Suplicy informou que a candidata não se manifestaria sobre o assunto. Informou ainda que todos os esclarecimentos deveriam ser fornecidos pelo Diretório Estadual do partido, que assumiu as dívidas das campanhas passadas.
A empresa Flash Comunicação, procurada, não foi localizada. Os gerentes das empresas Papergraf e Artecnica também não foram localizados.
Em ambos os casos, funcionários que atenderam o telefone disseram que os responsáveis não estavam disponíveis no momento da ligação. (RV)


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