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Peemedebista pede abertura de processo contra sete servidores
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente do Senado, José
Sarney (PMDB-AP), determinou ontem ao primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), a abertura de processo administrativo contra sete servidores por envolvimento nos
atos secretos. Os ex-diretores
Agaciel Maia e João Carlos
Zoghbi responderão por improbidade administrativa e crime contra a administração.
Sarney também encaminhou
à Procuradoria Geral da República o resultado da comissão
de sindicância que acusou
Zoghbi e Agaciel de terem cometido crime ao impedirem a
publicação de atos administrativos de forma deliberada.
O processo administrativo
pode resultar na demissão dos
servidores envolvidos.
Além dessa medida, Sarney
vai anunciar amanhã um pacote administrativo recomendado pela Fundação Getúlio Vargas, que deve incluir a redução
no número de diretorias e um
plano de enxugamento do quadro de servidores -que pode
ser cortado em até 40%.
Ontem, o senador voltou a
contar com a ajuda do governo.
O chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho,
entrou em contato com senadores petistas pedindo o adiamento da reunião da bancada
prevista para hoje.
A bancada petista está dividida entre atender o pedido de
Lula de apoiar o peemedebista
ou defender seu afastamento.
Ontem, Sarney mais uma vez
não presidiu a sessão quando
houve revezamento de senadores pedindo que se afastasse.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que Sarney quebrou o decoro ao se reunir com Lula na semana passada para tratar da sua permanência no cargo. Jarbas Vasconcelos (PMDB-AP) criticou a
atuação do presidente Lula sobre a bancada. "O presidente
Lula procurou intimidar os senadores do PT."
Eduardo Suplicy (PT-SP) negou que a bancada tenha sido
"enquadrada" por Lula.
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