|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Tuma diz que vai apurar denúncias contra Renan e Jucá
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), disse
ontem que abrirá procedimento de investigação das novas denúncias contra Renan Calheiros (PMDB-AL) e o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR). Tuma retorna na terça de
viagem ao Uruguai.
Segundo reportagem da revista "Veja", Jucá seria sócio
oculto de uma rádio e uma TV
em Roraima. A negociação que
envolve Jucá foi feita por meio
do apresentador do programa
"Pânico da TV", Emílio Surita,
que é irmão de Tereza Jucá,
mulher do senador. A administração da rádio e da TV teria sido repassada ao advogado Alexandre Matias Morris, apontado como testa-de-ferro de Jucá
-o advogado chegou a trabalhar no gabinete do senador.
"Eu sou o gestor [das emissoras]", disse à Folha Surita, afirmando que sua irmã havia sugerido a compra das emissoras.
"Não tenho mais interesse."
O autor das denúncias foi o
deputado Márcio Junqueira
(DEM-RR), adversário do peemedebista. Jucá não respondeu às ligações da Folha. À
"Veja" ele negou ser proprietário da emissora.
A outra denúncia envolve
Renan. O assessor Francisco
Escórcio, ex-senador pelo
PMDB, teria tentado um plano
para espionar os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO) e
Marconi Perillo (PSDB-GO).
Os dois votaram pela cassação
de Renan. Tuma afirmou que
pedirá colaboração da PF. "Se
confirmado, é um caso grave de
espionagem", declarou.
Texto Anterior: Assessor tratou de espionagem, diz advogado Próximo Texto: Jovens se afastam das urnas, e TSE lança campanha na TV Índice
|