São Paulo, domingo, 07 de outubro de 2007

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Tuma diz que vai apurar denúncias contra Renan e Jucá

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), disse ontem que abrirá procedimento de investigação das novas denúncias contra Renan Calheiros (PMDB-AL) e o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR). Tuma retorna na terça de viagem ao Uruguai.
Segundo reportagem da revista "Veja", Jucá seria sócio oculto de uma rádio e uma TV em Roraima. A negociação que envolve Jucá foi feita por meio do apresentador do programa "Pânico da TV", Emílio Surita, que é irmão de Tereza Jucá, mulher do senador. A administração da rádio e da TV teria sido repassada ao advogado Alexandre Matias Morris, apontado como testa-de-ferro de Jucá -o advogado chegou a trabalhar no gabinete do senador.
"Eu sou o gestor [das emissoras]", disse à Folha Surita, afirmando que sua irmã havia sugerido a compra das emissoras. "Não tenho mais interesse."
O autor das denúncias foi o deputado Márcio Junqueira (DEM-RR), adversário do peemedebista. Jucá não respondeu às ligações da Folha. À "Veja" ele negou ser proprietário da emissora.
A outra denúncia envolve Renan. O assessor Francisco Escórcio, ex-senador pelo PMDB, teria tentado um plano para espionar os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marconi Perillo (PSDB-GO). Os dois votaram pela cassação de Renan. Tuma afirmou que pedirá colaboração da PF. "Se confirmado, é um caso grave de espionagem", declarou.


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