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São Paulo, sexta-feira, 07 de novembro de 2003

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OUTRO LADO

Deputado nega que cheque seria trocado por dólar

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

O deputado federal José Janene (PP-PR) disse que o cheque encontrado com o doleiro Alberto Youssef se referia a um negócio não concretizado com o advogado Vandocir José dos Santos. Negou que o valor seria trocado por dólares e disse que o valor preenchido por extenso no cheque era de R$ 150, e não de R$ 150 mil.
"Como estava com o extenso errado, eu o endossei e o devolvi ao Vandocir, que mora no mesmo prédio que eu. O negócio não se concretizou e esqueci o assunto."
O deputado disse que, apesar de conhecer o doleiro, não sabe como o cheque chegou até Youssef. Negou ainda que tenha indicado o diretor da divisão da PF em Londrina. "Não indicamos ninguém, apesar de eu conhecer o Sandro", afirmou ele, referindo-se a Sandro Barbosa Viana dos Santos, que não foi encontrado ontem para comentar o caso.
O advogado Vandocir José dos Santos informou, por meio de sua secretária, que só comentará o episódio quando retornar de viagem.
O delegado Nilson Souza, hoje na Superintendência da PF em Curitiba, disse que ele e Santos nunca incentivaram o programa "O Brasileirinho". Afirmou que esclareceu o caso do pagamento de hospedagens em Londrina, em 1997, em inquérito interno da PF.
O presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Paraná, Naziaveno Florentino, disse que o sindicato terceirizava a produção da cartilha. "Na época, o Youssef não sofria investigações da PF", disse.


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