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Outro lado
Prefeitura afirma que só se manifestará após a Promotoria concluir seu relatório
DA REPORTAGEM LOCAL
O diretor de Comunicação
Social Sílvio Augusto Minciotti
disse ontem que a Prefeitura de
São Caetano do Sul irá aguardar a conclusão do relatório do
Ministério Público de São Paulo e do inquérito aberto pela
Polícia Civil para se manifestar.
A investigação foi solicitada
pelo próprio prefeito.
Minciotti disse ainda não ter
informações sobre a auditoria
realizada pelo Tribunal de Contas do Estado.
O irmão do prefeito morto
Luiz Tortorello (PTB), Antonio
de Pádua, não foi localizado ontem pela Folha, nem pelo celular nem na casa dele. Em reportagens anteriores, ele negou
qualquer ilegalidade praticada
nas gestões de Tortorello.
Pádua disse que o construtor
mente quando fala em obras
fantasmas e em pagamento de
um "fundo de reserva". "Isso
nunca existiu, quem conheceu
o meu irmão sabe disso."
O advogado de Auricchio Júnior, Luiz Flávio Borges D'Urso, presidente da seção paulista
da OAB, entrou com um processo judicial contra Cressoni
por crime contra a honra.
"Requisitamos ainda a instauração de um inquérito na
Polícia Civil para apurar o crime de denunciação caluniosa",
afirmou D'Urso.
O prefeito informou que
nunca recebeu qualquer valor
do construtor. Disse ainda que
desconhece e duvida da existência de um "fundo de reserva" e que, quando assumiu a
administração, cortou as obras
realizadas por Cressoni.
A Promotoria informou que
Cressoni terá de devolver aos
cofres públicos o dinheiro recebido por obras que não fez.
O construtor afirmou não se
importar, desde que todos sejam punidos.
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