São Paulo, quarta-feira, 07 de novembro de 2007

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Outro lado

Prefeitura afirma que só se manifestará após a Promotoria concluir seu relatório

DA REPORTAGEM LOCAL

O diretor de Comunicação Social Sílvio Augusto Minciotti disse ontem que a Prefeitura de São Caetano do Sul irá aguardar a conclusão do relatório do Ministério Público de São Paulo e do inquérito aberto pela Polícia Civil para se manifestar.
A investigação foi solicitada pelo próprio prefeito.
Minciotti disse ainda não ter informações sobre a auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado.
O irmão do prefeito morto Luiz Tortorello (PTB), Antonio de Pádua, não foi localizado ontem pela Folha, nem pelo celular nem na casa dele. Em reportagens anteriores, ele negou qualquer ilegalidade praticada nas gestões de Tortorello.
Pádua disse que o construtor mente quando fala em obras fantasmas e em pagamento de um "fundo de reserva". "Isso nunca existiu, quem conheceu o meu irmão sabe disso."
O advogado de Auricchio Júnior, Luiz Flávio Borges D'Urso, presidente da seção paulista da OAB, entrou com um processo judicial contra Cressoni por crime contra a honra.
"Requisitamos ainda a instauração de um inquérito na Polícia Civil para apurar o crime de denunciação caluniosa", afirmou D'Urso.
O prefeito informou que nunca recebeu qualquer valor do construtor. Disse ainda que desconhece e duvida da existência de um "fundo de reserva" e que, quando assumiu a administração, cortou as obras realizadas por Cressoni.
A Promotoria informou que Cressoni terá de devolver aos cofres públicos o dinheiro recebido por obras que não fez.
O construtor afirmou não se importar, desde que todos sejam punidos.


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