|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
outro lado
Banco diz que critérios usados são técnicos
DA REPORTAGEM LOCAL
O BNDES (Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social) informou, por meio
da assessoria de imprensa, que
os critérios utilizados para liberação dos empréstimos são técnicos e apontou falhas nos Estados governados pelo PSDB.
Sobre São Paulo, o BNDES
disse que a operação foi aprovada em 7 de julho passado, mas
"o Estado ainda não deu entrada no pedido de autorização para contratar os recursos junto à
Secretaria do Tesouro Nacional, requisito legal para a formalização do financiamento".
Em Minas Gerais, segundo o
banco, não foi apresentado "pedido formal do Banco do Brasil,
agente financeiro do Estado de
Minas Gerais, para a aprovação
dos recursos do PEF".
De acordo com o BNDES, o
Rio Grande do Sul não havia solicitado, até meados de novembro, a liberação dos recursos.
"O pedido correspondente aos
R$ 94 milhões aos quais o Estado tem direito deverá ser submetido à apreciação da diretoria do BNDES. Se aprovada, a
contratação depende de autorização da Secretaria do Tesouro
Nacional, que está condicionada ao cumprimento dos limites
estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal."
Sobre Alagoas, o banco disse
que o crédito está condicionado
à apresentação de garantias pelo Estado. "Da mesma forma, a
contratação do financiamento,
se aprovada, depende de autorização da STN".
O banco informou ainda que
"não pode emprestar recursos"
para o governo de Roraima "até
que esteja solucionado o problema de uma dívida do território, do qual o Estado é sucessor,
com o BNDES".
De qualquer forma, o BNDES
afirmou que Estados ricos governados pelo PSDB, como Minas e Rio Grande do Sul, receberam benefícios por meio de
empresas estatais controladas
pelos governos. Como a mineira Copasa, que recebeu "um financiamento de R$ 578 milhões (maio de 2008), R$ 48,3
milhões (maio de 2007) e R$
591 milhões (por meio da aquisição de debêntures da empresa, em abril de 2007)".
Em nota, o Estado de Roraima negou ter dívidas com o
BNDES. "A alegação de que o
Estado de Roraima tem dívida
pendente com o BNDES não
procede, pois o passivo (dívida)
é do extinto território federal
de Roraima, autarquia da
União, e à qual pertence a referida dívida, já reconhecida pela
Procuradoria-Geral do Ministério da Fazenda."
O governo informou ainda
que "realmente procede a alegação do BNDES de que falta
Roraima apresentar todos os
documentos exigidos, mas já
estão sendo levantados e seguirão até o início da próxima semana [última sexta-feira]".
O secretário de Planejamento de Alagoas, Sérgio Moreira,
disse que o Estado está atuando
para cumprir as exigências do
banco. "O BNDES colocou como condição, não podíamos
deixar de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. A mesma
lei que foi contestada pelo PT
no Supremo Tribunal Federal.
Estamos trabalhando para corrigir, é um problema de desequilíbrio fiscal", afirmou.
O governo do Rio Grande do
Sul informou que "o Estado
precisava de lei autorizativa da
Assembleia para a operação,
que foi aprovada há 15 dias e
publicada no dia 17 de novembro".
(RV)
Texto Anterior: Saiba mais: Programa visa amenizar efeito da crise Próximo Texto: Acusações de fraude marcam 2º turno de eleição do PT no RJ Índice
|