da Reportagem Local

O advogado João Ferreira diz que o único caminho para evitar a liquidação do Papa-Tudo é um acordo com um "parceiro forte", que assuma a administração da empresa. Por enquanto, o parceiro preferencial é uma instituição financeira pública, a Sasse, seguradora da Caixa Econômica Federal.
Ferreira afirma que os sócios majoritários do Papa-Tudo negociam a possibilidade de associação com a Sasse há quase três meses.
Depois de dizer que a seguradora não colocaria dinheiro no Papa-Tudo, Ferreira afirmou que ela "poderia entrar com recursos".
Mas, segundo ele, o principal "capital" da Sasse no negócio seria a credibilidade, um dos ingredientes necessários para a recuperação do Papa-Tudo. Os recursos para o pagamento dos débitos viriam dos atuais sócios, com exceção de Falk, acrescenta Ferreira.
A grande pergunta é por que esses pagamentos não são feitos agora, se há dinheiro. O advogado diz que os sócios só estão dispostos a colocar novos recursos se Falk sair do negócio. Mesmo que não entre com recursos no início do acordo, Ferreira diz que a Sasse garantiria as operações no futuro. (CT)


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice