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Petista promete inauguração, mas obra vai até 2011
DA SUCURSAL DO RIO
Ao discursarem no Rio,
o presidente Lula e o governador Sérgio Cabral
afirmaram que as obras do
PAC no Alemão, em Manguinhos e na Rocinha devem terminar em dois
anos. Mas, no papel, a previsão é que as obras estejam concluídas em três
anos, quando Lula já estiver fora do cargo.
Para concluir as obras
em dois anos, os governos
federal e estadual terão de
antecipar gastos e acelerar
o cronograma. O documento apresentado pelos
três consórcios prevê gastos até 2011, respeitando o
edital de licitação.
"Eu quero vir inaugurar
essa obra no Complexo do
Alemão. Eu quero andar
no teleférico uma vez para
saber se vai ser bom ou
não", disse o presidente.
Se o cronograma do consórcio Rio Melhor for
mantido, Lula terá que
cumprir a promessa na
condição de ex-presidente. Serão gastos em 2011
ainda R$ 2,5 milhões na
construção do teleférico.
Até abril de 2010 terão
sido gastos no teleférico
89% de todo o seu custo. A
lei impede inaugurações
de obras no período de seis
meses antes da eleição. Para inaugurar até abril de
2010 -respeitando a proibição da lei eleitoral-, restarão ainda cerca de 20%
dos gastos a serem executados nas três obras.
O Complexo do Alemão
receberá investimentos de
R$ 601 milhões. Cerca de
80% dos operários serão
da comunidade. Além das
obras, Lula prometeu o título de posse das casas aos
moradores.
Para o líder comunitário
do Complexo do Alemão
Reginaldo Lima, a obra representa uma "quebra de
paradigma em caminho da
verdadeira democracia".
Ele disse que o PAC influenciará a qualidade de
vida da população.
Referindo-se ao teleférico, o ministro das Cidades,
Márcio Fortes, disse que
as mudanças serão tão
grandes que a população
de Ipanema (bairro de
classe média-alta) vai querer subir lá para "ver o que
vocês ganharam".
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