DA AGÊNCIA FOLHA

O vice-presidente-executivo da Brenco, Rogério Manso, afirmou que a recém-criada empresa tem a "sustentabilidade" e o "respeito" aos trabalhadores como alguns de seus pilares e que, só em alojamentos, pretende gastar cerca de R$ 20 milhões.
Manso afirmou que a Brenco disponibiliza para todos os funcionários planos de saúde, plano odontológico, seguro de vida, alimentação feita por especialistas, ginástica laboral e até protetor solar para o trabalho no campo.
Em entrevista à Folha, ele confirmou alguns dos problemas observados pelos fiscais -como os vazamentos nos banheiros de um alojamento-, mas disse que todos eles já estão sendo sanados.
Ele negou que a empresa tenha contratado "gatos" -aliciadores de mão-de-obra. Manso disse considerar "gato" a pessoa que não apenas arregimenta pessoal como também paga a ele. "Certamente, houve momentos em que pagamos alguém para indicar outras pessoas, mas não operamos com "gatos"." Ele comparou os supostos "gatos" a "headhunters", profissional pago para selecionar executivos. "Existem situações como você faz, por exemplo, com headhunters: você paga a eles uma taxa [para indicar], mas a escolha, a negociação de quem entra, é de você."
Sobre o que aconteceu em Campo Alegre de Goiás (GO), ele disse que desconhece os pormenores da situação, mas que ela deve ser investigada.
Em relação ao que foi encontrado no município de Mineiros, Manso afirmou que em cada quarto foi colocado um beliche a mais, mas que isso não é "uma situação típica de superlotação".
Ele disse que desconhece o suposto isolamento dos trabalhadores no alojamento Urtigão. Sobre os problemas dos alojamentos em Alto Taquari (MT), afirmou que estão sendo sanados.


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