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Folha avalia que errou, mas reitera críticas
DA REDAÇÃO
O diretor de Redação da
Folha, Otavio Frias Filho,
divulgou ontem as seguintes declarações:
"O uso da expressão "ditabranda" em editorial de
17 de fevereiro passado foi
um erro. O termo tem uma
conotação leviana que não
se presta à gravidade do
assunto. Todas as ditaduras são igualmente abomináveis.
Do ponto de vista histórico, porém, é um fato que
a ditadura militar brasileira, com toda a sua truculência, foi menos repressiva que as congêneres argentina, uruguaia e chilena -ou que a ditadura cubana, de esquerda.
A nota publicada juntamente com as mensagens
dos professores Comparato e Benevides na edição
de 20 de fevereiro reagiu
com rispidez a uma imprecação ríspida: que os responsáveis pelo editorial
fossem forçados, "de joelhos", a uma autocrítica em
praça pública.
Para se arvorar em tutores do comportamento democrático alheio, falta a
esses democratas de fachada mostrar que repudiam, com o mesmo furor
inquisitorial, os métodos
das ditaduras de esquerda
com as quais simpatizam."
Otavio Frias Filho
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