São Paulo, quinta-feira, 08 de abril de 2010

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Petista ainda sofre para agir como candidata e enfrentar o corpo a corpo

ENVIADA ESPECIAL A BELO HORIZONTE

Ao final de sua primeira semana longe da Casa Civil, a pré-candidata petista ao Planalto, Dilma Rousseff, ainda tem dificuldades de vestir a pele de candidata e deixar para trás a de ministra.
Dilma continua viajando pelo país de forma confortável -helicóptero e jatinho agora bancados pelo PT-, com comitiva de assessores e autoridades, e vai a eventos que pouco diferem daqueles que frequentou no último ano, como homenagens e encontros com entidades.
Em sua primeira viagem como candidata, para a qual teve seu Estado natal (Minas) meticulosamente escolhido como destino, Dilma viveu poucos apertos típicos de corpo a corpo.
Em São João Del Rei, ela deixou frustrados curiosos e militantes que esperavam por uma foto ao seu lado ou um autógrafo. Em frente ao Teatro Municipal, eles viram sua candidata andar poucos metros e, por causa do aglomerado, sair pelos fundos.
A melhor tentativa de enfrentar a multidão ocorreu na escola onde Dilma estudou na década de 60, em Belo Horizonte. Ali ela se deixou cercar por alunos, que perguntaram se ela iria dançar o "rebolation" -como faz um personagem que a imita em um programa humorístico na TV.
Mesmo assim, faltou à ex-ministra deixar para trás a proteção do cargo abandonado e encarar caminhadas nas ruas, cafezinhos, pastéis e beijos.
Como disse um vendedor que esperava, em vão, a petista para cumprimentá-la em São João Del Rei, "o Zé povinho quer chegar perto, abraçar. Mesmo depois que ele [o candidato] tenha que lavar a mão com álcool". (AF)


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