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foco
Petista ainda sofre para agir como candidata e enfrentar o corpo a corpo
ENVIADA ESPECIAL A BELO HORIZONTE
Ao final de sua primeira semana longe da Casa Civil, a
pré-candidata petista ao Planalto, Dilma Rousseff, ainda
tem dificuldades de vestir a
pele de candidata e deixar para trás a de ministra.
Dilma continua viajando
pelo país de forma confortável -helicóptero e jatinho
agora bancados pelo PT-,
com comitiva de assessores e
autoridades, e vai a eventos
que pouco diferem daqueles
que frequentou no último
ano, como homenagens e encontros com entidades.
Em sua primeira viagem
como candidata, para a qual
teve seu Estado natal (Minas)
meticulosamente escolhido
como destino, Dilma viveu
poucos apertos típicos de corpo a corpo.
Em São João Del Rei, ela
deixou frustrados curiosos e
militantes que esperavam por
uma foto ao seu lado ou um
autógrafo. Em frente ao Teatro Municipal, eles viram sua
candidata andar poucos metros e, por causa do aglomerado, sair pelos fundos.
A melhor tentativa de enfrentar a multidão ocorreu na
escola onde Dilma estudou na
década de 60, em Belo Horizonte. Ali ela se deixou cercar
por alunos, que perguntaram
se ela iria dançar o "rebolation" -como faz um personagem que a imita em um programa humorístico na TV.
Mesmo assim, faltou à ex-ministra deixar para trás a
proteção do cargo abandonado e encarar caminhadas nas
ruas, cafezinhos, pastéis e
beijos.
Como disse um vendedor
que esperava, em vão, a petista para cumprimentá-la em
São João Del Rei, "o Zé povinho quer chegar perto, abraçar. Mesmo depois que ele [o
candidato] tenha que lavar a
mão com álcool".
(AF)
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