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Outro lado
Caixa Econômica diz que caseiro recusou acordo
DA REPORTAGEM LOCAL
A Caixa Econômica Federal alegou, por meio de sua assessoria, ter havido "regularidade e legitimidade" no episódio da quebra do sigilo bancário de Francenildo Costa, cujos extratos bancários foram copiados e vazados do banco para tentar desacreditá-lo como testemunha da CPI dos Bingos.
"A Caixa apresentou contestação nos autos da ação ajuizada pelo senhor Francenildo dos Santos Costa, demonstrando a regularidade e legitimidade de todos os procedimentos adotados no âmbito da instituição em relação ao senhor Francenildo".
A Caixa diz ainda que "o juiz da causa promoveu duas audiências de conciliação e também concedeu prazos visando à composição amigável entres as partes, iniciativas que resultaram infrutíferas, tendo em vista que o senhor Francenildo e seu advogado não aceitaram as propostas da Caixa".
A Folha apurou que a Caixa apresentou, há dois anos, uma proposta de R$ 50 mil a Francenildo, o que equivale, em valores atuais, a 0,21% do valor requerido por ele (50 mil salários mínimos).
O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci só pretende dar entrevistas sobre o assunto depois de uma decisão Supremo Tribunal Federal, informou seu advogado, José Roberto Batochio.
A Editora Globo, responsável pela publicação da revista "Época" que divulgou o extrato, informou, por meio de sua assessoria, que "atuou de acordo com todos os princípios do bom jornalismo e está confiante na decisão da Justiça". A empresa apresentou contestação à ação por danos morais e não ofereceu a Francenildo nenhuma proposta de acordo.
(RV)
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