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"Amizade não influenciou", afirma Pagot
DA AGÊNCIA FOLHA
Luiz Antônio Pagot e
Mauro Carvalho negaram
que a relação de amizade
entre os dois tenha influído nos contratos entre a
Lotufo Engenharia e o governo de Mato Grosso.
Eles também afirmaram
que não há irregularidades
nas obras e que elas foram
contratadas por meio de
licitações.
"Só porque um cidadão
é meu amigo ou do governador vou mantê-lo isolado do Estado?", questionou Pagot.
Para ele, o parecer da
Assembléia Legislativa é
"um exemplo clássico de
denuncismo" para prejudicar sua posse no Dnit. "É
um documento faccioso,
feito à margem do processo legal da Assembléia."
Pagot não desmentiu os
dados que constam do parecer e afirmou que os valores dos repasses à Lotufo
"devem ser até maiores".
Ele disse também que o
caso da Lotufo não é único.
Afirmou que outras empresas, que antes quase
não comercializavam com
o governo, tiveram ganhos
substanciais em contratos
estatais durante a gestão
de Blairo Maggi.
Mauro Carvalho disse
que o crescimento da empresa durante o governo
Maggi se deve a uma opção
de mercado. Antes, a empresa quase não entrava
em concorrências governamentais, disse.
"Mas, com a seriedade
do governo [Maggi], resolvemos participar. Foi uma
estratégia", afirmou.
Ele afirmou também
que, se comparada com
outras empresas do Estado, a Lotufo ganhou poucas licitações.
(JCM)
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