São Paulo, domingo, 08 de julho de 2007

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"Amizade não influenciou", afirma Pagot

DA AGÊNCIA FOLHA

Luiz Antônio Pagot e Mauro Carvalho negaram que a relação de amizade entre os dois tenha influído nos contratos entre a Lotufo Engenharia e o governo de Mato Grosso.
Eles também afirmaram que não há irregularidades nas obras e que elas foram contratadas por meio de licitações.
"Só porque um cidadão é meu amigo ou do governador vou mantê-lo isolado do Estado?", questionou Pagot.
Para ele, o parecer da Assembléia Legislativa é "um exemplo clássico de denuncismo" para prejudicar sua posse no Dnit. "É um documento faccioso, feito à margem do processo legal da Assembléia."
Pagot não desmentiu os dados que constam do parecer e afirmou que os valores dos repasses à Lotufo "devem ser até maiores".
Ele disse também que o caso da Lotufo não é único. Afirmou que outras empresas, que antes quase não comercializavam com o governo, tiveram ganhos substanciais em contratos estatais durante a gestão de Blairo Maggi.
Mauro Carvalho disse que o crescimento da empresa durante o governo Maggi se deve a uma opção de mercado. Antes, a empresa quase não entrava em concorrências governamentais, disse.
"Mas, com a seriedade do governo [Maggi], resolvemos participar. Foi uma estratégia", afirmou.
Ele afirmou também que, se comparada com outras empresas do Estado, a Lotufo ganhou poucas licitações. (JCM)


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