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Tudo foi feito dentro da lei, diz deputado
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO
VELHO
Com o presidente preso,
o primeiro vice-presidente e os dois segundos vice-presidentes sob suspeita, a
Assembléia Legislativa de
Rondônia viveu ontem um
dia de apreensão. O único
deputado encontrado pela
Folha foi o segundo vice-presidente Haroldo dos
Santos (PP). Santos teve
dois filhos (Haroldo Augusto Filho e Gebrin Abdala Augusto dos Santos) e
a chefe-de-gabinete, Rosa
Salomé, presos pela PF.
"Agora, eu não estou
preocupado, porque tudo
foi feito dentro da lei, que
permite a criação de uma
folha suplementar. Se
houve erro, vamos pagar
por ele, mas foi tudo legal."
Santos defendeu o filho
Gebrin, cujo único crime,
disse ele, foi ter um telefonema interceptado quando cobrava da direção da
Assembléia o pagamento
da avó. "Minha ex-sogra é
minha assessora. Não trabalha na Assembléia, mas
é assessora", disse Santos.
Santos disse que o valor
que recebeu (R$ 898.800)
foi legal.
"Não houve fantasma ou
laranja. Tenho assessores
em todo o Estado, a lei permite isso."
No gabinete do vice-presidente Kaká Mendonça (PTB), a informação é
que ele estava no interior.
Houve a promessa de que
ele iria telefonar. Já o gabinete de Ellen Ruth (PP),
segunda vice, nem mesmo
foi aberto ontem.
O procurador José Damasceno de Araújo negou
que houvesse ligação entre
seu telefonema e o esquema de folha paralela na Assembléia: "Eu estava pedindo a regularização do
meu salário atrasado".
(JM)
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