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Ministério nega articulação partidária e diz que licitações cabem às prefeituras
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério da Ciência e
Tecnologia e o ex-secretário de
Inclusão Digital Rodrigo Rollemberg afirmaram que a responsabilidade pelas licitações
do programa cabe às prefeituras e instituições que adquiriram os ônibus aparelhados com
equipamentos digitais.
Apesar disso, defenderam o
projeto, negaram articulação
partidária e disseram que assim
que as primeiras suspeitas de
irregularidades surgiram, os
projetos foram cancelados.
Segundo o ministério, apenas oito projetos foram executados em 2005, no valor total
de R$ 13,6 milhões, nenhum
deles vencido pela Planam.
Por meio de uma nota, Rodrigo Rollemberg afirmou que "o
ministério executou emendas
individuais de parlamentares
de todos os partidos".
Roberto Amaral ressaltou ter
deixado o ministério em janeiro de 2004, sendo que os recursos liberados para o programa
ocorreram em 2005.
A Folha não conseguiu falar
ontem com o ex-ministro
Eduardo Campos, candidato ao
governo de Pernambuco.
Os deputados Alexandre
Cardoso (PSB-RJ) e Renato
Casagrande (PSB-ES) negaram
ter feito emendas para o programa de inclusão digital. Os
dois disseram, também por
meio de nota, lamentarem "o
uso da CPI para funções eleitoreiras que podem beirar as
raias da irresponsabilidade".
A assessoria do deputado
Paulo Baltazar (RJ) informou
que ele fez emendas para inclusão digital mas que as licitações
e usos dos equipamentos são
de responsabilidade das prefeituras e entidades.
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