DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Pelo menos dois ministros, Luiz Dulci (Secretaria Geral) e Matilde Ribeiro (Igualdade Racial), o chefe-de-gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, assessores especiais da presidência da República e vários políticos estavam entre as cerca de 200 pessoas que compareceram, ontem à noite, a um bar de Brasília onde o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu fez ato para relançar seu site e livro em que faz sua defesa no escândalo do mensalão.
Outros envolvidos no mensalão como os deputados federais José Genoino (PT-SP), Paulo Rocha (PT-PA), José Mentor (PT-SP), e o ex-deputado Professor Luizinho também foram ao evento. O ato ocorre no mesmo mês em que o STF (Supremo Tribunal Federal) deverá decidir se aceita a denúncia da Procuradoria Geral da República que acusa Dirceu de chefiar o esquema do mensalão.
O ex-ministro disse que o STF "não pode aceitar uma denúncia como essa e não julgar". Ele teme que o STF acate a denúncia para dar satisfação política, mas que não consiga julgá-la a tempo de valer eventual punição (prescrição).
Acusando-os de sofrer de tentação golpista, Dirceu disse que "setores da oposição, da mídia e do empresariado" tentaram responsabilizar o governo pelo acidente da TAM e "chegaram a dizer que o Lula era assassino".


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