DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Quase cinco meses depois de ter desistido de disputar a Presidência devido ao caso Lunus, Roseana Sarney se candidatou a uma vaga ao Senado e está em plena campanha, passando quatro dias da semana em viagens e comícios.
Segundo o Ibope, ela lidera a disputa com 67% das intenções de voto, seguida pelo ex-governador Epitácio Cafeteira (PDT), com 42%, e pelo senador Édison Lobão (PFL), com 39%.
Em alguns dos compromissos de campanha, Roseana é acompanhada por seu marido, Jorge Murad, que estava recolhido desde o surgimento das acusações que acabaram por inviabilizar a postulação presidencial da pefelista.
No dia 1º de março, a Polícia Federal encontrou na Lunus, empresa de Roseana e Murad, R$ 1,34 milhão em dinheiro, quantia que não teve a origem totalmente esclarecida e que é considerada como o principal fator da derrocada da candidatura da pefelista.
Depois disso, Murad teria entrado em depressão. Segundo assessores, recuperou-se e trabalha normalmente como secretário extraordinário de Ciência e Tecnologia, posto que assumiu para tentar garantir foro especial nos processos que responde sob acusação de participação em projetos irregulares da extinta Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia).
Roseana quase sempre fala do caso Lunus -diz que tudo não passou de armação contra ela, o Maranhão e "a mulher". (RB)


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