São Paulo, segunda-feira, 08 de setembro de 2008

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ELEIÇÕES 2008 / DATAFOLHA

Luizianne chega a 44% e lidera isolada disputa em Fortaleza

Petista tem vantagem de 22 pontos sobre Moroni Torgan, do DEM, que está empatado tecnicamente com Saboya, do PDT

O crescimento de Luizianne foi acompanhado também pela queda de sua taxa de rejeição, que passou de 29% para 26%, em 15 dias


KAMILA FERNANDES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA

Antes equilibrada, a disputa pela Prefeitura de Fortaleza mostra agora Luizianne Lins (PT) abrindo uma vantagem de 22 pontos percentuais sobre o seu principal adversário, Moro­ ni Torgan (DEM), segundo a úl­ tima pesquisa Datafolha.
Em 15 dias, a petista, que ten­ ta a reeleição, ganhou nove pontos e tem 44% das inten­ ções de voto. Moroni perdeu sete e está com 22%, empatado tecnicamente com Patrícia Sa­ boya (PDT), que manteve 19%.
O crescimento de Luizianne foi acompanhado também pela queda de sua taxa de rejeição, que passou de 29% para 26%.
Moroni, por sua vez, vive um movimento inverso, chegando a 37% de rejeição, contra 31% na pesquisa anterior. Patrícia ficou estável, com 20%.
A pesquisa foi realizada nos dias 5 e 6, com 816 eleitores. A margem de erro é de três pon­ tos percentuais. O jornal "O Po­ vo", de Fortaleza, foi quem con­ tratou a pesquisa, registrada no TRE com o nº 92.292/2008.
No levantamento divulgado no começo de agosto, antes do horário eleitoral, Luizianne e Moroni apareciam rigorosa­ mente empatados, com 30% cada um. Na enquete seguinte, divulgada há 15 dias, ainda ha­ via um empate técnico, mas com Luizianne chegando a 35% e Moroni, a 29%. Patrícia ape­ nas oscilou de 22%, na primeira pesquisa, para 19% na segunda, e manteve o resultado agora.
Luizianne tem usado a pro­ paganda eleitoral para enfati­ zar a importância da parceria dela com o presidente Luiz Iná­ cio Lula da Silva e com o gover­ nador Cid Gomes (PSB). O slo­ gan é "Fortaleza três vezes mais forte". Na campanha de rua, há um forte trabalho para reforçar que Moroni é de parti­ do contrário ao presidente.
O democrata também é acu­ sado de não ter "identidade" com a cidade (ele é gaúcho e passa mais tempo em Brasília, onde atua como assessor).
Num contra-ataque, a campa­ nha de Moroni acusa Luizianne de "xenofobia".


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