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Toda Mídia
NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br
EUA, não
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, enviou mensagem, postada pelo blog de Sérgio Dávila,
saudando a "liderança ao redor do mundo" e prometendo "aprofundar nossa parceria".
Mas o Sete de Setembro era de outra parceria, com a
França. Na manchete do UOL, "parceria militar". Do
"Jornal Nacional", "acordo militar". Folha Online,
"parceria estratégica". Reuters Brasil, para uma "indústria aeronáutica conjunta".
Na França, manchete no "Le Figaro", "Brasil decide
comprar aviões de combate Rafale". No alto das buscas de notícias pelo Google Actualités, "O Brasil deve
comprar 36 Rafale. A França, 12 aviões brasileiros
KC390". Repercutiu por "Le Monde", que já vinha
prenunciando o acordo, "Libération", a France Presse, que entrevistou Lula, e demais.
Vence a francesa Dassault, perde a Boeing, dos EUA.
NO BAZAR GLOBAL
O "New York Times" destacou, com eco por "Figaro",
agência Xinhua e outros, que
o "Papel dos EUA como maior
vendedor de armas cresce,
apesar da recessão". Em 2008
o país respondeu por 68% do
"bazar global de armas", com
US$ 37,8 bilhões do total de
US$ 55,2 bilhões.
Das vendas americanas,
US$ 29,6 bilhões foram para
emergentes como os Emirados Árabes Unidos, a Arábia
Saudita -e o Brasil.
SEM DUOPÓLIO
O "Financial Times" deu
editorial dizendo que a vitória
da Boeing sobre a europeia
Airbus, na Organização Mundial de Comércio, "esclarece
quais subsídios são vetados
pela OMC" e serve de guia aos
"países que esperam quebrar
o duopólio transatlântico, como China e Brasil".
A Embraer, diz a Dow Jones, já estuda com fornecedores sua "próxima geração", de
"aeronaves comerciais maiores" que a "família E".
DILMA E AS OUTRAS
O correspondente do "FT" em São Paulo, Jonathan
Wheatley, falou longamente com a ministra Dilma Rousseff, sobre o pré-sal. Postada na íntegra, a transcrição
mostra um debate aberto e às vezes brusco entre o jornalista e a ministra, questionada seguidamente sobre a redução do papel das "outras companhias de petróleo", em relação à Petrobras. Na reportagem editada, o enunciado
evita Dilma e destaca "Críticos avisam que plano de petróleo do Brasil vai desanimar investidores".
O ÓLEO CONTINUA
O programa de fim de semana do "Wall Street Journal", na Fox News, saudou o
renascimento do "Big Oil". No
caso, do petróleo como fonte
de energia, com o poço encontrado pela BP no Golfo do México, "as descobertas tremendas na costa do Brasil" e o investimento bilionário feito
pela Petrochina na "areia de
piche" do Canadá.
"FOLLOW THE OIL"
Gideon Rachman, colunista
de política externa do "FT",
notou como chineses, russos e
agora americanos não saem
mais de Angola e como também "os brasileiros são cada
vez mais populares", para
concluir o que é preciso para
entender "a realidade crua da
diplomacia", adaptando uma
tirada do cinema: "follow the
oil", siga o petróleo.
SETE DE SETEMBRO LÁ
chinadaily.com.cn
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Com novo artigo de Lula e vários textos sobre os vínculos bilaterais, da tecnologia espacial ao comércio e à defesa, o "China Daily" publicou "especial" de duas páginas para marcar os "35 anos de relações diplomáticas". Inclusive anúncios de Vale, Banco do Brasil, Weg e outras
AO SUL DO RIO GRANDE
guardian.co.uk
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Stone e Chávez no filme |
Na home do UOL, "Hugo
Chávez puxa aplausos para
Oliver Stone" no festival de
Veneza. Por "NYT" e outros,
com AP, "Chávez pisa no tapete vermelho com Stone".
Em artigo no "Guardian", o
diretor lembrou outros filmes
seus no "quintal", como "Salvador", e postou trecho de
"South of the Border" em que
diz que "pela primeira vez na
história da América Latina",
com Chávez, Lula e outros que ouviu, "a região inteira pode sair do controle econômico dos EUA".
A MARÉ MUDOU
observer.guardian.co.uk
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Em artigo anteontem no inglês "Observer", junto à reportagem "Maré se volta contra "guerra às drogas" dos EUA", FHC escreve que "é hora de admitir o óbvio: a "guerra às drogas" fracassou" na América Latina
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@ - Nelson de Sá
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