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Outro lado
Andifes nega que haja problemas nas instituições
DA AGÊNCIA FOLHA
As universidades não estão
cometendo irregularidades,
exceto em casos isolados, e o
acórdão do TCU é uma boa
oportunidade para resolver
problemas de gestão de recursos enfrentados pelos reitores, disse o vice-presidente
da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino
Superior) e reitor da UFG,
Edward Madureira Brasil.
A UFG disse que criou uma
comissão para que já neste
ano não haja distorções na
relação com a fundação. A
UFC disse ter feito o mesmo.
O reitor da UFMG, Ronaldo Tadêu Pena, disse que a
instituição discorda da interpretação do TCU em alguns
pontos e recorreu ao STF:
"Quando os auditores falam
em bolsas exorbitantes, é
preciso dizer em relação a
quê. A lei não fixa valor".
O procurador jurídico da
UFRR, Aldir Menezes, disse
que, quando a auditoria foi
realizada, a UFRR já discutia
a regulamentação da relação
com sua fundação de apoio.
A UFRN disse que não há
irregularidades, só recomendações técnicas, e que tomou
providências para adaptar situações julgadas impróprias.
O pró-reitor de extensão e
cultura da Ufersa, Rodrigo
Moura, disse que a irregularidade é só formal e que a instituição transferia recursos à
fundação para não ter de devolver as verbas à União.
Vice-reitor da UFBA,
Francisco José Gomes Mesquita disse que a instituição
está participando da discussão com outras universidades para solucionar as questões. A UFPE disse que ainda
não recebeu o relatório do
TCU para poder comentá-lo.
A UFOP disse que ainda
está preparando suas justificativas sobre os problemas.
A UFAM, a UFPI e a fundação de apoio da UFF foram
contatadas, mas não se pronunciaram até a conclusão
desta edição. Às 17h40, as assessorias da UFPR e da fundação disseram que não havia ninguém disponível para
atender a reportagem. A Folha não conseguiu falar com
a UFSC, a UFRRJ e a UFAC.
(GUSTAVO HENNEMANN, CRISTINA MORENO DE CASTRO e SÍLVIA FREIRE)
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