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TERRA SEM LEI
Soldados foram para outra operação; IML emite laudo sobre arma do crime
Exército retira 100 militares de Anapu
KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
THIAGO REIS
DA AGÊNCIA FOLHA
O Exército reduziu de 140 para
40 o número de militares em Anapu (PA), onde foi assassinada Dorothy Stang, ao mesmo tempo em
que iniciou operação de combate
à presença de grupos armados na
área rural do município.
Soldados que estavam na cidade
desde fevereiro regressaram a Altamira (PA) na última sexta. Eles
faziam parte da tropa que patrulhava Anapu, na Operação Pacajá.
Ontem, Exército e Polícia Militar
do Pará começaram na cidade a
ação de desarmamento nas glebas
Belo Monte e Bacajá -onde fica o
lote 55, reivindicado por Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do crime.
Também ontem, o Instituto
Médico Legal de Belém atestou
que o revólver calibre 38 achado
no lote 55 foi usado para matar a
freira. Através de fragmento e de
três projéteis tirados do corpo, foi
feito exame que comprovou que
as balas saíram do revólver.
Segundo o Exército, a nova operação se deve a denúncias de que
grupos armados impedem o trânsito de pessoas. A Força preferiu
não informar até quando ficará
nos locais, mas disse que a redução do contingente não prejudica
as ações em curso. Seriam parte
dos grupos grileiros, posseiros,
madeireiros e integrantes de movimentos sociais.
O Ministério da Defesa disse ontem que ainda não foram repassados ao Exército os R$ 28 milhões
para a operação. Ontem, a assessoria da Operação Pacajá afirmou
que os militares precisaram ser
deslocados para acompanhar a
Polícia Federal na Operação Pacificação, que já apreendeu 13 armas e 4.000 m3 de madeira.
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