da Reportagem Local

O governador Mário Covas (PSDB) afirmou ontem que não está descartada a possibilidade de uma coligação entre PFL e PSDB para a eleição municipal de 2000.
""Já teve para governador do Estado, pode ter para prefeito", declarou Covas, referindo-se à sua própria eleição, em 94.
Os dois partidos romperam em 96 depois que o PFL decidiu apoiar a candidatura à Prefeitura de São Paulo de Celso Pitta (na época no PPB). José Serra disputava o cargo pelo PSDB. Na ocasião, o governador chegou a demitir dois secretários estaduais pefelistas.
No ano passado, com a proximidade da eleição para o governo do Estado, os tucanos tentaram, sem sucesso, o apoio do PFL a Covas. O partido novamente preferiu o PPB, dessa vez aderindo a Paulo Maluf.
O governador evitou comentar seu encontro com o presidente do Congresso, senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), mas disse esperar que as divergências na base aliada diminuam.
""Não por causa do encontro. Espero que elas venham a diminuir porque devem tender a diminuir. Agora diminuir divergências implica uma série de coisas. Implica desejos de todas as partes e depende da ação do próprio governo. Também não acho que haja divergências irreparáveis", disse ele, durante lançamento do programa estadual de criação de frentes de trabalho.
O tucano e o senador baiano almoçaram juntos anteontem no Palácio dos Bandeirantes.


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