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RETORNO AO ORIENTE
Viagem acontece pouco tempo depois de visita de Lula ao país
Aldo vai à China em busca de negócios
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Poucas semanas depois de o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter liderado uma verdadeira
caravana comercial para fazer negócios com a China, o coordenador político de seu governo, ministro Aldo Rebelo, embarcará de
volta para o país comunista.
A missão para o ministro do PC
do B: reunir-se com autoridades e
empresários interessados em investir no Brasil.
Quando Lula viajou, no fim de
maio, foi acompanhado de uma
comitiva de 37 pessoas, incluindo
oito ministros, além de cerca de
400 empresários. Descrita pelo
presidente como "shopping de
oportunidades", a China acabou
fechando logo após a visita seus
portos à soja brasileira, criando a
maior crise comercial recente entre os dois países.
A viagem de Aldo está prevista
para o próximo dia 23. A agenda
está sendo montada, mas ele deve
visitar Pequim, Xangai e Xian
-destino turístico famoso por
seus guerreiros de terracota.
O convite ao ministro foi feito
no dia 31 de maio, de acordo com
a sua assessoria.
Expoente de um partido que se
diz comunista, Aldo Rebelo foi
fundador da União da Juventude
Socialista (UJS), em 1984. Em discursos, conversas e reuniões, o
ministro costuma citar referências a fatos e personagens históricos, principalmente ligados ao comunismo e à história brasileira.
Em suas viagens também costuma adotar o mesmo estilo, como
quando foi ao Café Odeon, em
Genebra, freqüentado pelo líder
bolchevique Vladimir Lênin.
Despesas
O ministro irá a China acompanhado de um assessor. Ambos levarão as mulheres, que, segundo a
assessoria de imprensa da Secretaria de Coordenação Política, terão suas passagens e estadias pagas com recursos próprios.
As despesas da viagem oficial do
ministro e do assessor, que termina no dia 1º de agosto, serão pagas
pela União. O valor, entretanto,
não foi divulgado.
De acordo com a assessoria de
imprensa da secretaria, esta vai
ser a primeira vez que Aldo visita
a China. Ele já havia recebido convites para ir ao país quando era líder do governo na Câmara e deputado federal.
Na viagem de volta, o ministro
deve aproveitar a escala do vôo
em Paris, onde passará três dias
descansando. As despesas na estada em Paris serão pagas com recursos pessoais, conforme a assessoria de Aldo.
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