Marta abandona política de não-agressão, mas poupa Erundina, que é alvo de Maluf

DA REDAÇÃO

A 52 dias da eleição e a seis dias do início do horário gratuito no rádio e na TV, os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo tentam levar às ruas algum calor de campanha eleitoral com um expediente antigo: desqualificar os adversários.
Marta Suplicy (PT), líder na pesquisa Datafolha, abandonou ontem o perfil de candidata propositiva no qual tentava se encaixar para atacar a todos os seus principais adversários, à exceção de Luiza Erundina (PSB), sua ex-companheira de partido, com quem espera fechar uma aliança em um eventual segundo turno.
Empatada em segundo lugar com Paulo Maluf, Erundina é a óbvia prioridade dos ataques do candidato pepebista. Abafada pela crise política em Brasília, a disputa municipal só deve ganhar força a partir de terça-feira, quando chega à TV.


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