São Paulo, domingo, 09 de agosto de 2009

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Procurador atuou na apuração do caso Banestado

DA REPORTAGEM LOCAL

Ex-militante do PT, ex-procurador do Estado e ex-auditor do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul, o procurador da República Celso Antônio Três ingressou no Ministério Público Federal em 1997.
Três ficou conhecido ao participar da investigação da megalavagem de dinheiro do caso Banestado, no Paraná, no final dos anos 90. Ele obteve na Justiça a quebra do sigilo bancário de todas as contas CC5 no país, no total de US$ 124 bilhões.
As apurações eram realizadas em condições precárias. O cruzamento das informações sobre o crime era feito por um motorista da Procuradoria da República, em Cascavel (PR). Autodidata, ele operava computadores contrabandeados do Paraguai apreendidos pela Receita Federal.
Alvo de atentados, Três pediu transferência em 1999, "por instinto de sobrevivência". Já atuou em Brasília e hoje é o único procurador da República em Tubarão (SC).
Em agosto de 2003, ele enviou à CPI do Banestado documento em que responsabilizava a cúpula da Procuradoria Geral da República e a Polícia Federal pela "aberrante morosidade" na investigação. (FV)


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