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Procurador atuou na apuração do caso Banestado
DA REPORTAGEM LOCAL
Ex-militante do PT, ex-procurador do Estado e ex-auditor do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul, o
procurador da República
Celso Antônio Três ingressou no Ministério Público
Federal em 1997.
Três ficou conhecido ao
participar da investigação da
megalavagem de dinheiro do
caso Banestado, no Paraná,
no final dos anos 90. Ele obteve na Justiça a quebra do
sigilo bancário de todas as
contas CC5 no país, no total
de US$ 124 bilhões.
As apurações eram realizadas em condições precárias.
O cruzamento das informações sobre o crime era feito
por um motorista da Procuradoria da República, em
Cascavel (PR). Autodidata,
ele operava computadores
contrabandeados do Paraguai apreendidos pela Receita Federal.
Alvo de atentados, Três pediu transferência em 1999,
"por instinto de sobrevivência". Já atuou em Brasília e
hoje é o único procurador da
República em Tubarão (SC).
Em agosto de 2003, ele enviou à CPI do Banestado documento em que responsabilizava a cúpula da Procuradoria Geral da República e a
Polícia Federal pela "aberrante morosidade" na investigação.
(FV)
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