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São Paulo, terça-feira, 09 de setembro de 2003

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Brasil não fala sobre entrevista de norte-americano

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Ministério das Relações Exteriores não quis comentar as declarações de Roger Noriega, responsável pelos assuntos de América Latina no Departamento de Estado norte-americano. Noriega sugeriu que Lula se encontrasse com dissidentes do regime de Fidel Castro e levasse à ilha mensagem de democracia e direitos humanos.
Segundo o Itamaraty, a agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Cuba ainda não está definida. O programa prevê que o presidente ficará apenas um dia na ilha (26 de setembro). Antes de desembarcar em Havana, o presidente passaria dois dias em Nova York, para discursar na Assembléia Geral da ONU (23 e 24 de setembro), e um dia no México (25 de setembro).
Em abril, o Brasil se absteve de votar em uma resolução da Comissão de Direitos Humanos da ONU que previa a condenação do regime de Fidel Castro por causa da execução de três dissidentes. Cuba não foi condenada na comissão, embora a entidade tenha enviado um inspetor para o país.
O Brasil não votou, segundo nota de imprensa da época, por considerar a resolução politizada e disse que expressaria diretamente ao governo cubano, "de forma clara", os seus pontos de vista contrários à execução e à pena de morte.


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