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Brasil não fala
sobre entrevista de
norte-americano
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério das Relações
Exteriores não quis comentar
as declarações de Roger Noriega, responsável pelos assuntos
de América Latina no Departamento de Estado norte-americano. Noriega sugeriu que Lula
se encontrasse com dissidentes
do regime de Fidel Castro e levasse à ilha mensagem de democracia e direitos humanos.
Segundo o Itamaraty, a agenda do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva em Cuba ainda
não está definida. O programa
prevê que o presidente ficará
apenas um dia na ilha (26 de setembro). Antes de desembarcar em Havana, o presidente
passaria dois dias em Nova
York, para discursar na Assembléia Geral da ONU (23 e 24 de
setembro), e um dia no México
(25 de setembro).
Em abril, o Brasil se absteve
de votar em uma resolução da
Comissão de Direitos Humanos da ONU que previa a condenação do regime de Fidel
Castro por causa da execução
de três dissidentes. Cuba não
foi condenada na comissão,
embora a entidade tenha enviado um inspetor para o país.
O Brasil não votou, segundo
nota de imprensa da época, por
considerar a resolução politizada e disse que expressaria diretamente ao governo cubano,
"de forma clara", os seus pontos de vista contrários à execução e à pena de morte.
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