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Alckmin declara gastar o triplo de Lula com propaganda em TV, rádio e vídeo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou ao TSE
(Tribunal Superior Eleitoral)
uma despesa com produção de
programas de rádio, televisão e
vídeo de sua campanha à reeleição que corresponde a um terço do gasto informado pelo
candidato à Presidência pelo
PSDB, Geraldo Alckmin.
O petista afirmou que, entre
1º de julho e 31 de agosto, desembolsou R$ 2,7 milhões com
a produção dos programas, enquanto o tucano pagou R$
8,684 milhões, segundo as
prestações de contas parciais
que que entregaram ao TSE na
última quarta-feira.
Em cada bloco da propaganda presidencial, de 25 minutos,
veiculado às terças, quintas e
sábados, Alckmin tem 10 minutos e 13 segundos, e Lula, 7 minutos e 12 segundos.
As campanhas presidenciais
custaram até agora R$ 41,569
milhões, e a principal despesa
foi com a produção dos programas, no valor de R$ 11,986 milhões (28,83%), conforme as
contas enviadas ao TSE e os balanços divulgados pelos comitês de campanha.
Lula e Alckmin consumiram
96,9% do total das despesas da
campanha para presidente.
Eles declararam praticamente
a mesma quantia de gastos: o
petista, R$ 20,1 milhões e o tucano, R$ 20,2 milhões.
Dos oito candidatos dessa
disputa, uma não prestou contas: a empresária Ana Maria
Rangel (PRP). Ela registrou a
sua candidatura à revelia do
partido, do qual está sendo expulsa, e enfrenta problemas judiciais para concorrer.
A lei da minirreforma eleitoral deste ano passou a exigir dos
candidatos duas prestações de
contas parciais durante a campanha, a serem entregues em 6
de agosto e 6 de setembro.
Eles só serão obrigados a informar o nome dos doadores e
o valor de cada doação na prestação de contas completa, 30
dias após a eleição.
O custo da campanha presidencial, de R$ 41,569 milhões,
corresponde à soma das despesas informadas pelos sete candidatos nas prestações de contas enviadas anteontem ao TSE
e em entrevistas concedidas
pelos comitês de campanha.
Balanço
Ontem, a base de dados da
Justiça Eleitoral não tinha recebido a segunda prestação de
contas de 7.741 dos 19.958
(38,79%) candidatos inscritos
neste momento para disputar
vagas de deputado estadual ou
federal, senador, governador e
presidente.
Esse percentual superou
50% nos seguintes Estados:
Alagoas, Ceará, Minas Gerais,
Pernambuco e Paraná.
Segundo o TSE, esses candidatos supostamente não cumpriram o prazo, de 6 de setembro, ou não enviaram as contas
no padrão adequado para lançamento dos dados no sistema
dos tribunais eleitorais.
(SILVANA DE FREITAS)
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