São Paulo, terça-feira, 09 de setembro de 2008

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Em redação, estudante de 11 anos reclama de falta de professores e insegurança

DA REPORTAGEM LOCAL

As filhas da auxiliar de limpeza Camila Aparecida da Silva, 30 anos, vivem dois tipos de problemas na rede municipal de ensino.
Silva não conseguiu vaga em creches para as duas mais meninas mais novas, Danielle, com dois meses de idade, e, Patrícia, 2.
As crianças mais velhas estudam na escola municipal de ensino fundamental Clemente Pastore, localizada no bairro do M'Boi Mirim, na zona sul de São Paulo.
Otilia, 11, está na quinta série e escreveu, a pedido da reportagem, uma redação sobre a escola dela. O principal problema apontado pela menina foi a insegurança das instalações da unidade. "Há muitos espaços abertos na escola por onde qualquer um pode entrar", disse.
Outro problema citado por Otilia foi a falta de professores. "Todo dia há muitas aulas vagas, principalmente em história."
A Prefeitura de São Paulo informou que a segurança na escola foi reforçada no início do ano e que o professor de história da unidade é alvo de processo administrativo por excesso de faltas.


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