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Em redação, estudante de
11 anos reclama de falta de professores e insegurança
DA REPORTAGEM LOCAL
As filhas da auxiliar de limpeza Camila Aparecida da
Silva, 30 anos, vivem dois tipos de problemas na rede
municipal de ensino.
Silva não conseguiu vaga
em creches para as duas
mais meninas mais novas,
Danielle, com dois meses de
idade, e, Patrícia, 2.
As crianças mais velhas estudam na escola municipal
de ensino fundamental Clemente Pastore, localizada no
bairro do M'Boi Mirim, na
zona sul de São Paulo.
Otilia, 11, está na quinta série e escreveu, a pedido da
reportagem, uma redação
sobre a escola dela. O principal problema apontado pela
menina foi a insegurança das
instalações da unidade. "Há
muitos espaços abertos na
escola por onde qualquer um
pode entrar", disse.
Outro problema citado
por Otilia foi a falta de professores. "Todo dia há muitas aulas vagas, principalmente em história."
A Prefeitura de São Paulo
informou que a segurança na
escola foi reforçada no início
do ano e que o professor de
história da unidade é alvo de
processo administrativo por
excesso de faltas.
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