São Paulo, terça-feira, 09 de setembro de 2008

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Polícia diz que grampo foi feito fora do Senado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Relatório parcial divulgado ontem pela Polícia Legislativa do Senado diz que o grampo telefônico que captou a conversa do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) com o presidente do STF, Gilmar Mendes, foi feito fora do Senado.
O relatório, de 20 páginas, foi entregue ontem ao presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), após cinco dias de investigação. O diretor da Polícia Legislativa, Pedro Ricardo Araújo, disse que, após varreduras em seis gabinetes e na central telefônica, nada foi achado. "Fizemos varreduras em todos os gabinetes que teriam sido grampeados e não foi constatado grampo. Os indícios apontam que o grampo foi feito fora do Senado." O laudo definitivo será entregue depois de a Polícia Federal concluir a investigação.
Araújo disse que a central telefônica tem um sistema que dificulta o grampo. "Seria necessário movimentar todo um aparato de pessoas para grampear o Senado." Não foi encontrada escuta ambiental nos gabinetes de Garibaldi, Tião Viana (PT-AC), Álvaro Dias (PSDB-PR), Arthur Virgílio (PSDB-AM) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).


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