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Polícia diz que grampo foi feito fora do Senado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Relatório parcial divulgado ontem pela Polícia Legislativa do Senado diz que o
grampo telefônico que captou a conversa do senador
Demóstenes Torres (DEM-GO) com o presidente do
STF, Gilmar Mendes, foi feito fora do Senado.
O relatório, de 20 páginas,
foi entregue ontem ao presidente do Senado, Garibaldi
Alves (PMDB-RN), após cinco dias de investigação. O diretor da Polícia Legislativa,
Pedro Ricardo Araújo, disse
que, após varreduras em seis
gabinetes e na central telefônica, nada foi achado. "Fizemos varreduras em todos os
gabinetes que teriam sido
grampeados e não foi constatado grampo. Os indícios
apontam que o grampo foi
feito fora do Senado." O laudo definitivo será entregue
depois de a Polícia Federal
concluir a investigação.
Araújo disse que a central
telefônica tem um sistema
que dificulta o grampo. "Seria necessário movimentar
todo um aparato de pessoas
para grampear o Senado."
Não foi encontrada escuta
ambiental nos gabinetes de
Garibaldi, Tião Viana (PT-AC), Álvaro Dias (PSDB-PR),
Arthur Virgílio (PSDB-AM) e
Tasso Jereissati (PSDB-CE).
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