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PARÁ
Senador condiciona apoio ao PT contra PSDB no segundo turno
MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM
Mesmo na oposição ao governo
tucano do Pará, o senador Ademir Andrade (PSB) condicionou
eventual apoio ao PT, da candidata Maria do Carmo, no segundo
turno das eleições ao governo
contra o candidato Simão Jatene
(PSDB), apoiado pelo governador
Almir Gabriel (PSDB).
"Evidentemente o partido está
mais próximo do PT, mas precisamos negociar o espaço e como
vamos compor um governo petista. Se não nos satisfizermos com o
acordo com o PT, paciência", disse Ademir.
Ademir confirmou ter sido procurado ontem e anteontem por lideranças regionais do PT para
discutir a aliança, mas disse que
consultará o partido antes de definir quem apoiará.
O apoio do senador é considerado decisivo na composição de
alianças neste segundo turno.
Ademir ficou em terceiro lugar
com 25% dos votos, quatro pontos percentuais a menos que a segunda colocada, Maria do Carmo.
Jatene ficou em primeiro com
34,5% dos votos. O tucano teve o
registro da candidatura cassada
sob acusação de uso da máquina
administrativa na semana anterior às eleições, mas voltou ao
pleito por meio de uma decisão
do Tribunal Regional Eleitoral,
que entendeu não haver provas.
O candidato tucano foi acusado
de usar aviões do governo e servidores públicos em sua campanha
eleitoral. Ele nega a acusação. Jatene também não descarta buscar
apoios de setores do PSB no Pará.
Ademir, que chegou a aparecer
em primeiro lugar nas pesquisas,
disse estar muito abalado com a
sua derrota e criticou os adversários. "Fui derrotado pela onda
vermelha, que fez crescer a candidatura de Maria do Carmo, mesmo ela sendo inexperiente, e pela
máquina do governo, que apoiava
o Jatene", disse.
O PT formou uma comissão especial para discutir alianças no
Estado. Além de Ademir, o partido busca apoio do PTB do vice-governador Hildegardo Nunes,
que ficou em quarto lugar.
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